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Doria inaugura Corujão em hospital com 10 atendidos e horário vespertino

10.jan.2017 - Prefeito João Doria chega ao hospital HCor, na avenida Cidade Jardim, para acompanhar o primeiro dia do programa Corujão da Saúde - Adriano Vizoni / Folhapress
10.jan.2017 - Prefeito João Doria chega ao hospital HCor, na avenida Cidade Jardim, para acompanhar o primeiro dia do programa Corujão da Saúde Imagem: Adriano Vizoni / Folhapress

Janaina Garcia

Do UOL, em São Paulo

10/01/2017 21h52Atualizada em 10/01/2017 22h11

Cercado de fotógrafos e cinegrafistas, o prefeito João Doria (PSDB) inaugurou nesta terça-feira (10) o programa Corujão da Saúde, uma de suas plataformas de campanha. Doria escolheu para visitar o HCor, no Jardim Paulistano (zona oeste), uma das oito unidades privadas que aderiram ao plano. Uma parte da equipe de governo do prefeito, incluído o secretário municipal da saúde, Wilson Polara, acompanhou a inauguração.

Ao todo, 10 pacientes foram atendidos hoje naquele centro de diagnósticos. Segundo a assessoria do hospital, 11 pacientes foram convocados, mas um faltou. Na cidade inteira, 485 mil pessoas aguardam na fila para fazer exames médicos.

Apesar do nome e da proposta inicial do Corujão -- de ofertar atendimento na rede privada na madrugada --, no HCor os exames do programa serão realizados nos 90 dias do mutirão das 16h às 18h. A unidade fecha às 21h.

De acordo com Polara, oito hospitais privados e filantrópicos se cadastraram para os exames. Questionado sobre quais são, porém, ele lembrou apenas do HCor e dos hospitais Sírio Libanês e Oswaldo Cruz, que ofertarão os exames, pagos de acordo com a tabela SUS, das 18h às 21h30 e das 16h às 22h, respectivamente.

Apesar do mutirão de exames, pacientes que aguardavam a vez para realização de tomografias, hoje, reclamaram que faltam médicos e medicamentos nas unidades básicas de saúde -- as quais os direcionam para os exames, e, posteriormente, para a consulta com os especialistas.

"Sabemos que 70% dos exames darão 'normal'", estimou o secretário, para explicar que o prognóstico "é esse, pela experiência que temos nisso".

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a secretaria da saúde iniciou, no dia 2 de janeiro, contato telefônico para agendar exames de 296,5 mil pacientes que estão na fila de espera entre um e seis meses. Os outros quase 200 mil serão chamados para uma reavaliação nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), para atualizar seu estado e a necessidade dos mesmos ou de novos procedimentos.