Professor de tradicional escola particular do PI é acusado de assédio sexual por alunas
Cinco adolescentes de idades entre 14 e 15 anos procuraram a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Teresina (PI) para denunciar um professor de um tradicional colégio da capital piauiense de diversos crimes, incluindo abuso sexual. Segundo o relato de pelo menos duas dessas adolescentes, o docente tocou nas partes íntimas das alunas. De acordo com o Colégio CPI, ele foi imediatamente afastado.
O caso só veio à tona ontem, depois que uma das adolescentes sofreu o assédio e comentou com uma das amigas, que também relatou já ter sofrido o mesmo crime. Em seguida, elas identificaram outras três alunas que tinham queixas contra o professor. No início da tarde, acompanhadas dos pais, elas já estavam na DPCA para abrir cinco boletins de ocorrência contra o professor.
Em um dos boletins de ocorrência, uma adolescente de 15 anos relata que, por volta das 10h40 desta terça (16), o professor tocou as partes íntimas dela. O B.O. foi aberto às 13h37, menos de três horas depois, mas, de acordo com a delegada responsável, Luana Alves, ele não poderia ter sido preso em flagrante.
“A gente tem que analisar o momento. Se ele fosse pego logo após o crime, e alguém da escola trouxesse ele imediatamente na central de flagrantes, aí poderia ser preso. Mas ele não foi conduzido por ninguém”, afirmou a delegada ao UOL.
Segundo ela, o professor, que ainda não foi ouvido, “tem interesse em colaborar” e não fugiu.
Luana Alves está responsável por três dos casos, enquanto outra delegada, que não teve seu nome revelado, é responsável pelas outras das denúncias. Ainda segundo Alves, pelo menos duas das denúncias foram registradas como estupro - ela não soube precisar quantas. As demais, como importunação ofensiva ao pudor, acusação mais leve.
Com cerca de 3 mil alunos, o Colégio CPI é um dos mais tradicionais de Teresina. O colégio informou que, assim que soube do ocorrido, afastou o professor de suas atividades. Também disponibilizou a assessoria jurídica da escola para auxiliar as vítimas e vai colocar todas as imagens de segurança à disposição da investigação.
A reportagem não conseguiu contato com o professor acusado.
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