Homem baleado em assalto em SP é salvo por pen drive que carregava no bolso
Um funcionário público foi salvo por um pen drive que carregava durante um assalto em Suzano (SP) no último sábado (2). A bala atingiu o dispositivo, que estava dentro de uma carteira colocada no bolso da sua camisa, na altura do peito esquerdo.
O homem de 64 anos, que não quer ser identificado, foi a um mecânico para resolver um problema no vidro do carro na manhã do sábado. De acordo com a sua mulher, Virginia Mano, ele foi abordado quando voltava para casa, em um cruzamento na região central de Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo.
“O homem bateu no vidro e tentou abrir a maçaneta, mas o carro não abre quando está ligado”, conta Virginia, em entrevista ao UOL. “Então ele tentou bater de novo. Dai, nós acreditamos que a arma disparou. Foi um tiro acidental.”
Por sorte, o marido de Virginia tem o costume de levar a carteira no bolso da frente da camisa. “Ele não gosta de camisa sem bolso, exatamente para colocar a carteira. Lá tem os cartões, moedas e um pen drive vermelho, que foi o que parou a bala”, afirma. Após o disparo, o suspeito fugiu sem levar nada.
Virginia conta que o marido chegou em casa em estado de choque. “Ele tinha sangue no pescoço, por causa do estilhaço do vidro, mas não estava ferido”, explica. “Eu tive até que pedir ajuda para o vizinho para chamar a polícia, fiquei muito assustada.”
Por causa da rapidez com que tudo aconteceu, o marido não conseguiu identificar o suspeito. Virginia, no entanto, diz que a polícia está atrás de câmeras de segurança das lojas ao redor para procurá-lo.
O UOL tentou entrar em contato com a Delegacia Central de Suzano, onde a ocorrência foi registrada para saber sobre o andamento da investigação. Até a publicação da matéria, a reportagem não obteve respostas.
De acordo com Virginia, depois de dois dias assustado, o marido está melhor. “Ontem ele ainda não foi trabalhar, mas hoje já foi”, revela. “Se fosse um pouco mais para cima, o tiro teria pego no coração. Aí, a gente nem sabe o que poderia ter acontecido.”
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