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Prefeitura de SP cassa alvará do maior shopping de comércio popular da 25 de Março

Receita Federal e Prefeitura de SP participam de megaoperação na região da rua 25 de Março Imagem: MARCELL RONCON/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

11/09/2017 12h34

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (11) que cassou o alvará de funcionamento do Shopping 25 de Março, maior empreendimento do tipo na região da rua 25 de março, principal polo de comércio popular do país. Ao todo, foram apreendidos produtos avaliados em R$ 300 milhões.

A cassação do alvará foi anunciada pelo vice-prefeito, Bruno Covas (PSDB), segundo o qual o estabelecimento será emparedado assim que as mais de 800 toneladas de mercadorias irregulares forem retiradas.

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"Não dá para tirar 800 toneladas de mercadorias da noite para o dia", afirmou o tucano, justificando o porquê de a administração não lacrar (ou emparedar) hoje mesmo o shopping. Ainda de acordo com o vice-prefeito, hoje ainda estão apreendidos, também, "papeis e computadores para se identificar quem são os reais beneficiários" do comércio irregular no estabelecimento. 

A ação acontece em meio a uma megaoperação da Receita Federal, batizada de “Operação Setembro”, de fiscalização de comércio ilícito em São Paulo. A ação, com apoio do Ministério Público, da Prefeitura e da GCM (Guarda Civil Metropolitana), é a maior já deflagrada pelo órgão no Estado para combater a venda de produtos introduzidos ilegalmente no país.

Apreensão milionária de mercadorias

Só no Shopping 25, que abriga cerca de 900 lojistas, a Receita estima uma apreensão de produtos avaliada em R$ 300 milhões.

A operação foi solicitada pela Receita Federal em conjunto com a Procuradoria da República em São Paulo e autorizada pela Justiça Federal.

A região da 25, para a Receita, operaria como centro de onde saem mercadorias irregulares que abastecem todo o país, o que pode gerar um prejuízo de bilhões de reais por ano com sonegação. A irregularidade também gera outros reflexos como lavagem de dinheiro, corrupção, escravidão e até danos à saúde pública.

Participam da ação 25 auditores fiscais e 80 analistas tributários da Receita, além de cem guardas civis metropolitanos. A expectativa da Receita é que a operação se estenda até o final deste mês.

A reportagem não localizou advogados ou algum proprietário do shopping.

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