Dodge diz que grupo de combate ao crime organizado investigará como armas chegam ao Rio
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou nesta segunda-feira (6) que o grupo de procuradores criado no fim de outubro para o combate ao crime organizado no Rio de Janeiro irá se focar no combate a crimes federais, especialmente o tráfico de armas, de drogas e lavagem de dinheiro. Homenageada nesta segunda-feira (6) pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, a procuradora veio ao Rio para receber o prêmio Hors-Concours durante o 6º Prêmio Patrícia Acioli de Direitos Humanos.
Dodge falou brevemente antes da premiação e disse que buscou “operacionalizar” as ações do grupo. “Um dos objetivos é investigar como as armas chegam ao Rio”, afirmou. Segundo ela, se houver conexão entre crimes de âmbito estadual e federal eles também passarão a ser investigados pelos procuradores desse núcleo.
Além de se reunir com os procuradores voltados ao combate do tráfico, ela também teve reuniões com os procuradores que fazem parte das investigações da operação Lava Jato no Rio e com a chefia da Procuradoria da República no Estado.
Segundo a portaria assinada por Raquel que criou o grupo de combate ao tráfico em 25 de outubro, ele tem como objetivo "o enfrentamento das organizações criminosas que atuam, dentre outros crimes, no tráfico internacional de drogas, armas e munições no Estado do Rio de Janeiro, bem como na lavagem de ativos e crimes conexos decorrentes de tais atividades ilícitas."
O "grupo estratégico", como é citado no documento, é formado por cinco procuradores: Marcelo de Figueiredo Freire, que será o coordenador; Orlando Monteiro Espíndola da Cunha, Paulo Henrique Ferreira Brito, José Maria de Castro Panoeiro e Eduardo Santos de Oliveira Benones. Freire é procurador regional da 2ª Região (Rio de Janeiro e Espírito Santo), e os demais são procuradores da República lotados no Estado do Rio.
Os procuradores não se dedicarão exclusivamente ao grupo, que está vinculado ao gabinete de Raquel Dodge. Entre as atribuições do grupo estratégico estão "analisar a metodologia de investigação aplicada aos crimes" e "identificar a estrutura de financiamento utilizada" para a prática dos delitos.
Segundo comunicado do MPF (Ministério Público Federal), o modelo de atuação do órgão foi definido após discussões no próprio órgão e conversas "com os ministros de Estado que solicitaram apoio do MPF no combate à criminalidade.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.