Traficantes controlam estações de BRT na zona oeste do Rio, diz secretário
O secretário municipal da Casa Civil do Rio de Janeiro, Paulo Messina, afirmou nesta terça-feira (29) que traficantes de drogas invadiram e passaram a controlar estações do BRT no eixo da avenida Cesário de Melo, na zona oeste carioca. "As estações viraram grandes quiosques, lojas do tráfico de drogas. O poder público perdeu o controle daquilo ali."
O serviço do BRT --corredor expresso com ônibus articulados-- foi parcialmente paralisado por conta da greve dos caminhoneiros, na semana passada. Com a escassez de combustível, o sistema operou abaixo da capacidade no último fim de semana (de 22% a 35%), mas está sendo normalizado gradativamente desde ontem (28).
O trecho da Cesário de Melo, no entanto, permanece totalmente interrompido, dessa vez por conta da presença de criminosos, de acordo com Messina. O problema afetaria 22 pontos de embarque e desembarque no percurso entre a estação Cesarão 1 (Santa Cruz) e Campo Grande, que faz parte do corredor Transoeste.
Em entrevista à "GloboNews", o secretário disse que as informações sobre a presença dos traficantes foram relatadas pelos funcionários do consórcio gestor do sistema, o BRT Rio. Os criminosos teriam, inclusive, utilizado as estações como locais de venda de drogas.
"Nos últimos três meses, os serviços foram interrompidos oito vezes (somando 37 horas) em decorrência de conflitos na região."
A segurança nas estações do BRT é, de fato, um dilema antigo no Rio, pois envolve competências distintas. No interior das estações, como o serviço é concessionado, a atribuição é do consórcio. A Polícia Militar ficaria responsável pelo patrulhamento no entorno.
A reportagem do UOL procurou a assessoria da Secretaria de Estado de Segurança Pública e aguarda um posicionamento.
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