Secretário nega dificuldades no caso Vitória Gabrielly após oferta de recompensa: "dedicação enorme"

O Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho, afirmou nesta segunda-feira (25) que a polícia está "com dedicação enorme" para encontrar o assassino de Vitória Gabrielly Guimarães, de 12 anos. Após oito dias desaparecida depois de sair de casa para andar de patins em Araçariguama (SP), a garota foi encontrada morta em uma estrada de terra no último dia 16.
“A polícia está trabalhando bem e com uma dedicação enorme para solucionar o caso, tanto da doutora Bruna [Madureira, delegada do caso] quanto da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa)”, afirmou durante entrevista coletiva para divulgação dos dados mensais da criminalidade em São Paulo.
Leia mais:
- Polícia de SP oferece até R$ 50 mil por denúncias do caso Vitória Gabrielly
- Vitória Gabrielly foi assassinada por asfixia, aponta laudo da perícia
- O que se sabe até agora sobre o caso
Além da Polícia Civil de Araçariguama e da DIG - Sorocaba, o secretário afirmou que há um assessoramento direto do DHPP nas investigações do crime.
Barbosa Filho negou que o fato de a Secretaria de Segurança ter oferecido R$ 50 mil por denúncias sobre o caso demonstre dificuldades nas investigações. “Estamos enviando todos os esforços para encontrar a autoria desse bárbaro crime, e uma das formas de auxiliar é a recompensa. Várias vezes que estabelecemos recompensa o resultado foi positivo”, afirmou.
Recompensa não significa soltura do preso temporário
Indagado se o pedido de recompensa levaria à soltura de Júlio César Lima Ergesse, que teve um pedido de prorrogação da prisão temporária por ser suspeito de envolvimento no crime, Barbosa Filho frisou que “uma coisa não tem nada a ver com a outra”.
“Há uma decisão judicial da prisão provisória dessa pessoa e estão apurando a participação dele. Há indícios, até pelo relato dele, da participação de mais agentes neste crime, e o resto é a investigação que vai ser levada a cabo pelos órgãos responsáveis”, endossou.
Júlio César Ergesse está preso desde o último dia (15). Morador da cidade de Mairinque, a 20 quilômetros de Araçariguama, interior de São Paulo, o suspeito foi preso após uma denúncia e afirmou à polícia ser usuário de drogas.
Ergesse virou suspeito após apresentar versões diferentes em seus depoimentos e dizer que esteve com Vitória no dia em que ela sumiu. Logo após a prisão, a Justiça determinou a investigação como sigilosa. A polícia investiga, também, a participação de familiares e não descarta nenhuma hipótese.
Segundo laudos do IML de Sorocaba, Vitória Gabrielly morreu de asfixia por esganadura e não sofreu violência sexual. O corpo da garota foi encontrado em um matagal, numa estrada de terra, no bairro Caxambu, após uma denúncia ao 190 da polícia. Ela estava com uma meia na boca e com braços e pernas amarrados.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Apenas assinantes podem ler e comentar
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia os termos de uso