Moradores de favelas alvo de ação das Forças Armadas relatam supostos abusos de militares
Moradores dos complexos da Maré, do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, usaram as redes sociais para relatar supostos abusos por parte de militares, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (20), quando foi realizada a maior operação da intervenção na segurança pública do Rio em número de favelas.
As denúncias vão de averiguações em residências sem mandados judiciais a destruição de patrimônio em busca de drogas. "Estou tremendo. Acabaram de pedir para eu abrir o portão da minha casa. Tive que abrir. Eles podem fazer isso?", questionou um morador da Maré, que disse ter tido a casa vasculhada sem autorização judicial.
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ONGs e associações de moradores das comunidades também receberam denúncias de abusos e violações materiais. A ONG Redes da Maré, por exemplo, informou ter recebido dois relatos de violações a residências e a um carro, que teria tido o vidro quebrado por militares que procuravam drogas no local. As denúncias colhidas serão repassadas ao Ministério Público e à Defensoria Pública do estado.
O ouvidor da Defensoria Pública, Pedro Strozenberg, informou que o órgão está monitorando os relatos de danos morais e materiais feitos pelas redes sociais e realiza o acolhimento de denúncias por meio do telefone 0800 282 22 79.
O coronel Carlos Cinelli, porta-voz do CML (Comando Militar do Leste), negou que militares tenham entrado em casas sem autorização. Ele afirmou que quem tiver informações sobre isso deve procurar oficiais das Forças Armadas para formalizar as denúncias.
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