Defesa reforça pedido para STJ analisar ida de João de Deus para casa

A defesa do médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, reforçou, no STJ (Superior Tribunal de Justiça), o pedido para que seu cliente possa deixar o Núcleo de Custódia em Aparecida de Goiânia (GO) e passe a cumprir prisão domiciliar. O pedido foi feito novamente em 1º de fevereiro.
Em janeiro, a defesa já havia feito o mesmo pedido. No final do mês, o presidente do STJ, ministro João Otávio de Noronha, que estava de plantão durante o recesso do Judiciário, pediu informações sobre o estado de saúde do médium à Justiça de Goiás. O titular da ação é o ministro Nefi Cordeiro, da 6ª Turma do STJ.
A defesa alega que João de Deus possui problemas de saúde. Em 2 de janeiro, chegou a ser levado para um hospital em Goiânia após ter passado mal e apresentado sangue na urina.
Para os advogados, se o cliente "estivesse recebendo tratamento adequado no presídio, não teria passado mal e tido os sangramentos que teve em decorrência das péssimas condições em que se encontra recolhido".
João de Deus está preso desde 16 de dezembro do ano passado. Ele é acusado de ter cometido crimes de violência sexual contra seguidoras que buscavam atendimento espiritual na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO).
Para os defensores do médium, o episódio envolvendo a saúde do cliente, além de ele não ter fugido após o surgimento das denúncias, mostram que não haveria necessidade de ele ficar no Núcleo de Custódia. O pedido seria por medidas alternativas por "razões humanitárias".
Eles sugerem como alternativa a prisão domiciliar, com uso de tornozeleira, ficando proibido de exercer atividades mediúnicas, além de permanecer longe de vítimas e testemunhas.
Após a decisão de Noronha, a juíza Rosângela Rodrigues dos Santos, do TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás), encaminhou, em 28 de janeiro, pedido por oito informações sobre o estado de João de Deus à equipe médica do Núcleo de Custódia. Os responsáveis têm até o final desta semana para responder.
Entre os pontos solicitados, estão perguntas sobre se ele está acometido por doença grave, se precisa de internação urgente e se precisa de medicação constante. Em janeiro, o TJ-GO disse que não via necessidade de transferir o médium para um hospital.
Quando as informações foram prestadas, o STJ deverá apresentar uma decisão a respeito do pedido da defesa de João de Deus.
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