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Jovem foi vítima de estupro coletivo antes de ser estrangulada em Goiás

Rafaela Martins de Cardoso, 18, foi estrangulada após sofrer estupro coletivo em Águas Lindas de Goiás - Arquivo Pessoal
Rafaela Martins de Cardoso, 18, foi estrangulada após sofrer estupro coletivo em Águas Lindas de Goiás Imagem: Arquivo Pessoal

Jéssica Nascimento

Colaboração para o UOL, em Brasília

11/03/2019 17h25

A Polícia Civil de Goiás prendeu dois homens suspeitos de terem roubado, estuprado e matado uma jovem de 18 anos na região de Águas Lindas de Goiás, entorno do Distrito Federal, na última quarta-feira (6). Após ser estrangulado, o corpo de Rafaela Martins de Cardoso foi jogado em uma cisterna. Duas pessoas ainda estão foragidas e um outro suspeito, que era pastor, foi encontrado morto.

Rafaela Martins foi abordada por um carro de madrugada em um ponto de ônibus após ir a uma festa com o namorado. Eles roubaram o celular dela e a levaram para uma chácara, da qual um dos suspeitos era caseiro. A jovem foi estuprada por três homens e agredida por duas mulheres, que estavam junto com o grupo.

Segundo o delegado que investiga o crime, Cléber Martins, o grupo já havia cometido outros roubos no mesmo dia. Um dos suspeitos, que está preso, é portador do vírus HIV e tem passagens por tentativa de estupro. Ele foi espancado por populares antes de ser detido. 

"Na delegacia, os presos disseram que decidiram matar a Rafaela porque a vítima teria reconhecido um deles. A população, revoltada com o caso, matou um dos foragidos um dia depois do crime com cinco tiros no rosto", explicou.

O suspeito morto é Ivan Ferreira de Melo Filho. Cinco homens foram presos hoje suspeitos de matar o homem. Segundo o delegado, eles cometeram o crime para vingar a morte de Rafaela.

"Eles estavam revoltados com o estupro e a morte da Rafaela. Eram conhecidos dela e preferiram fazer vingança com as próprias mãos", disse o delegado.

O delegado informou que ainda não foi definido por quais crimes os suspeitos devem ser indiciados. Segundo ele, o inquérito deve ser concluído até a próxima sexta-feira (15). Até a publicação desta reportagem, o UOL não conseguiu contato com os advogados dos homens presos.