Assim que sair do hospital, atirador de Paracatu será preso, diz polícia
Assim que receber alta do Hospital Municipal de Paracatu (MG), Rudson Aragão Guimarães, 39, que matou quatro pessoas na cidade - incluindo três em uma igreja evangélica -- será preso, disse hoje a delegada Thays Regina Silva.
Ele foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil e impossibilidade de resistência das vítimas.
A delegada disse hoje que foi ao hospital onde ele está internado, mas não pôde interrogá-lo, pois ele falava "de forma incoerente".
Rudson passou por cirurgia, já havia acordado quando recebeu visita da delegada, mas a sedação, ela acredita, ainda não havia cessado. A Polícia Militar de Minas Gerais afirma que atirou contra ele para evitar que ele continuasse atingindo fiéis em uma igreja evangélica.
Ele teve um ferimento na mão esquerda e na clavícula.
Fiéis como alvo
Na última terça-feira (21), Rudson matou a ex-namorada e, em seguida, foi para a igreja batista Shalom, onde matou mais três pessoas e deixou um ferido.
Ainda segundo a delegada, Rudson estava insatisfeito por ter sido retirado da posição de liderança que ocupava na igreja -- e isso pode ser uma motivação para o ataque. Tudo isso teria acontecido por ele apresentar um comportamento agressivo, o que não servia como bom exemplo para os demais fiéis.
Imagens das câmeras de segurança da igreja mostram quando o pastor consegue fugir, mas outras três pessoas que estavam no local são mortas. São elas: Antonio Rama, pai do pastor, Marilene Martins Melo Neves e Rosangela Albernaz.
Segundo a polícia, matar o pai do religioso foi algo que o atirador premeditou -- ele foi o primeiro a ser atingido. As outras vítimas foram escolhidas aleatoriamente.
A delegada afirmou ainda que homem já tinha uma passagem pela polícia, por infringir Artigo 34 da Lei de combate ao tráfico de drogas.
O UOL não conseguiu contato com a defesa de Rudson.
*Colaborou Marcellus Madureira, em Belo Horizonte
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