Parte dos desalojados por barragem na BA não poderá voltar para casa
Parte dos moradores que foram desalojados em Coronel João Sá (BA) não poderá voltar para suas casas, disse hoje o governador da Bahia, Rui Costa (PT). "Foi feito o diagnóstico de que algumas casas foram construídas em lugares impróprios", disse ele hoje. No total, serão avaliadas as casas onde moram 2.400 pessoas.
A cidade, a cerca de 360 quilômetros de Salvador, foi invadida pelas águas do rio do Peixe, na quinta-feira (11), após o transbordamento causado pelo rompimento da barragem do Quati, na cidade vizinha de Pedro Alexandre (BA). O governador esteve nas duas cidades neste domingo e sobrevoou de helicóptero a região.
Segundo a Defesa Civil, as casas em locais impróprios estão muito próximas ao rio. "Portanto, elas precisam ser remanejadas daí para um lugar mais elevado, [para] sair do [local sob] risco de alagamento quando houver uma chuva forte", disse o governador.
A Defesa Civil também chegou a apontar que, após o escoamento da água que inundava a cidade, foi verificado que algumas casas tinham risco de desabar por causa de rachaduras.
Agora, segundo o governador, o órgão faz o levantamento das casas que não poderão mais receber seus moradores. Os afetados serão cadastrados pelo governo para receber um auxílio-moradia.
Segundo o governador, cerca de 300 casas foram atingidas em Coronel João Sá. Ainda não se sabe quantas não poderão voltar a receber moradores. Estima-se que mais de uma centena esteja nessa situação.
"Nesse momento, a ação principal é cuidar. Ou seja, fazer com que as pessoas sejam alcançadas, que o alimento chegue", disse o governador.
Ontem, a Defesa Civil informou que não há riscos de novo rompimento na barragem. Sobre a situação em Coronel João Sá, o órgão aponta que os moradores que não poderão voltar para suas casas terão de ficar em abrigos.
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