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Despoluição do rio Pinheiros: especialistas apontam risco de 'enxugar gelo'

18.jul.2019 - Vista do rio Pinheiros na altura da ponte Cidade Universitária, onde fica a foz do córrego Pirajussara. Uma barreira na foz do córrego contém lixo e entulho - Zé Carlos Barretta/UOL
18.jul.2019 - Vista do rio Pinheiros na altura da ponte Cidade Universitária, onde fica a foz do córrego Pirajussara. Uma barreira na foz do córrego contém lixo e entulho Imagem: Zé Carlos Barretta/UOL

Do UOL, em São Paulo

21/07/2019 04h00

Depois de uma tentativa frustrada há quase duas décadas, o governo paulista volta a anunciar um projeto para despoluir o Pinheiros -- desta vez, com prazo até dezembro de 2022. A ideia principal é impedir que esgoto e lixo cheguem ao rio, interrompendo esse fluxo já nos afluentes. A meta é fazer com que haja oxigênio suficiente para que o rio volte a ter vida aquática e possa ser explorado para turismo e transporte.

Para chegar a este resultado, a administração de João Doria (PSDB) aposta em novidades como o tratamento de esgoto diretamente nos afluentes. Especialistas ouvidos pelo UOL veem o plano com cautela e, enquanto aguardam a divulgação de mais detalhes sobre o projeto, alertam para o risco de que o poder público continue a enxugar gelo sem atacar uma das raízes do problema da poluição: o crescimento urbano desordenado. Leia aqui a reportagem especial do UOL sobre o projeto.