Topo

MG: Polícia Civil prende 21 investigados por tráfico de drogas e homicídio

Polícia Civil de Minas Gerais prende 21 investigados por tráfico de drogas e homicídio - Divulgação/PCMG
Polícia Civil de Minas Gerais prende 21 investigados por tráfico de drogas e homicídio Imagem: Divulgação/PCMG

Do UOL, em São Paulo

02/10/2019 13h51

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizou 21 prisões e cumpriu 37 mandados de busca e apreensão, hoje, nas cidades de Perdões, Santo Antônio do Amparo, Lavras e Nepomuceno, na região sul do estado. Os policiais também apreenderam drogas, dinheiro, veículos e aparelhos celulares.

O cumprimento dos mandados judiciais é desdobramento da Operação Archangelus, que investiga tráfico de drogas e homicídios na região. As apurações também apontam que os alvos são suspeitos de corrupção de menores e de integrar uma organização criminosa.

De acordo com o delegado regional da PCMG em Lavras, Josias Moreira Giffoni, o trabalho investigativo começou em setembro de 2018, após a delegacia de Perdões desarticular a primeira geração do grupo. Na ocasião, mais de dez investigados foram presos e indiciados pela prática de crimes semelhantes.

O presidente do inquérito policial, delegado Leandro de Prada Macedo Costa, explica que em 13 meses de investigações foi possível esclarecer a função de cada um dos suspeitos na organização criminosa.

"Os trabalhos realizados comprovaram, ainda, que boa parte da droga aprendida pela força policial em Perdões era distribuída pelos investigados, os quais captavam adolescentes infratores e os aliciava para a guarda, distribuição e venda varejista de droga, além de incentivá-los à prática de crimes violentos, visando o domínio de ponto de vendas e a manutenção do poder na localidade", afirma.

O nome de operação faz alusão ao anjo Gabriel, mesmo nome do líder da organização criminosa investigada. Participaram do cumprimento das medidas cautelares cerca de 150 policiais civis das unidades do 6º departamento de Polícia Civil em Lavras, do apoio aéreo e do canil da PCMG, além da colaboração de agentes penitenciários.