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Eleição para Conselho Tutelar em São Paulo é suspensa em três locais

A apuração do Conselho Tutelar na Câmara Municipal de São Paulo - Divulgação - 6.out.2019/Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo
A apuração do Conselho Tutelar na Câmara Municipal de São Paulo Imagem: Divulgação - 6.out.2019/Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo

Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

07/10/2019 10h28Atualizada em 07/10/2019 11h33

A eleição para escolha de novos conselheiros tutelares foi impugnada em três das 52 unidades da cidade de São Paulo por pedido da Comissão Eleitoral. Uma nova data para o pleito deverá ser marcada nos próximos dias. Em Curitiba, a eleição foi toda anulada.

Na capital paulista, houve problema na eleição para o Conselho Tutelar em Pirituba (norte), Pinheiros (oeste) e Lajeado (leste). Ontem, foi realizada a eleição para a escolha de novos conselheiros, cujo mandato valerá para o período de 2020 e 2024, com posse em 10 de janeiro. O Conselho Tutelar é responsável por zelar pelos direitos da criança ou adolescente.

Segundo a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, em Pinheiros, os mesários não compareceram a uma das escolas, o que resultou na invalidação do pleito.

Já em Pirituba e Lajeado, os números dos candidatos nas urnas eletrônicas não coincidiam. Os erros serão investigados, segundo a secretaria.

Nas outras regiões da capital paulista, a apuração transcorreu normalmente. Os resultados podem ser acompanhados em http://tutelar2019.prefeitura.sp.gov.br/

Eleitores encaram problemas para votar no Conselho Tutelar

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Anulação em Curitiba

Em Curitiba, foram registrados erros em urnas eletrônicas usadas na votação, o que gerou a anulação da eleição. Já em Campo Largo (PR), foi verificada "incoerência das cédulas, por erro gráfico", segundo a administração municipal.

Em Várzea Grande (MT), a eleição também foi suspensa. Segundo a prefeitura, também foram relatados erros em urnas, com "inconsistência em dados e informações dos eleitores".

Também houve relato de divergência na numeração das candidaturas em Ariquemes (RO). A prefeitura disse que a medida foi recomendada pelo MP-RO (Ministério Público de Rondônia). O número de um dos 36 candidatos havia sido inserido nas urnas com a ordem dos algarismos diferente. Em vez de 113 aparecia 131 nas urnas.

Em Olinda (PE), falhas no sistema de votação também geraram a suspensão do pleito.