Justiça proíbe mãe de levar criança a Londres durante pandemia de covid-19
A Justiça de Santa Catarina negou o pedido de uma mãe que pretendia levar o filho pequeno a Londres em meio à pandemia de coronavírus, durante "não mais de 30 dias", para conhecer a família do pai, que é inglês.
A decisão é do juiz Iolmar Alves Baltazar, da 1ª Vara de Balneário Piçarras, no litoral norte do estado.
Mesmo antes de a Justiça vetar os planos, o pai da criança havia se recusado a assinar a autorização para a viagem do filho.
Na decisão, Baltazar reconhece que é importante para a formação do menino conhecer a família paterna e que esse é um direito assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
No entanto, afirmou que "no momento pelo qual atravessa a humanidade, frente à pandemia do novo coronavírus (a maior desde a ocorrida em 1918, com a chamada Gripe Espanhola), uma viagem internacional ao continente europeu, quando a OMS recomenda 'ficar em casa', definitivamente não atende ao melhor interesse e proteção da criança em questão".
O juiz explicou que a decisão pode ser revista quando a crise do coronavírus passar.
De acordo com a OMS, até ontem o Reino Unido registrava 19.526 casos oficiais de covid-19. Por lá, figuras importantes como o primeiro-ministro Boris Johnson e o herdeiro do trono, príncipe Charles, foram infectados.
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