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Mulher tem couro cabeludo arrancado em acidente com moto aquática em MG

12.jul.2020 - Helicóptero dos bombeiros socorre vítima de acidente em represa - Reprodução
12.jul.2020 - Helicóptero dos bombeiros socorre vítima de acidente em represa Imagem: Reprodução

Daniel Leite

Colaboração para o UOL, em Juiz de Fora

12/07/2020 23h44Atualizada em 13/07/2020 10h15

Uma mulher teve o couro cabeludo arrancado depois de um acidente com uma moto aquática em Mariana, a 147 km de Belo Horizonte, na tarde de hoje (12).

Segundo os bombeiros, a vítima, moradora da cidade histórica, teve várias lesões pelo corpo por ter se debatido seguidas vezes enquanto o cabelo era sugado pelo motor da moto aquática.

De acordo com o registro da ocorrência, a mulher estava no local conhecido como Represa da Fumaça, no distrito de Padre Viegas, na companhia de familiares do namorado. Em um possível momento de descuido, de acordo com o registro oficial, ela caiu na água e o cabelo, que estava solto, começou a ser sugado pelo motor da moto aquática.

Ela então passou a se debater para tentar se desvencilhar, segundo os bombeiros. A força da tração do motor arrancou o couro cabeludo dela, deixando o crânio em parte exposto.

Mesmo com a embarcação desligada, ela continuou presa pelo cabelo. Os bombeiros de Ouro Preto, distante 16 km da represa, foram chamados. Devido à gravidade do caso, houve a necessidade de acionar também o helicóptero da corporação, na capital.

Durante o deslocamento da corporação, as pessoas que estavam no local do acidente foram orientadas pelos bombeiros, por telefone, a cortar o cabelo da vítima para soltá-la do motor. Ela teve perdas de consciência em vários momentos.

Como o lugar é distante da zona urbana, o atendimento chegou cerca de 30 minutos depois, de acordo com os bombeiros.

A vítima teve politraumatismo, com várias lesões pelo corpo, e foi levada para o hospital João 23, em BH, com vida, acompanhada pela equipe médica dos bombeiros no helicóptero.

A assessoria de imprensa do hospital respondeu, em nota, que "não informa estado de saúde de seus pacientes, nem mesmo confirma sua internação, por motivos de sigilo de prontuário".