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Advogado é suspeito de atirar na filha após discussão em Aparecida (SP)

João Batista Magraner, advogado suspeito de atirar na filha  - Reprodução/Facebook
João Batista Magraner, advogado suspeito de atirar na filha Imagem: Reprodução/Facebook

Felipe Munhoz

Colaboração para o UOL, em Lençóis

27/12/2020 13h27Atualizada em 27/12/2020 17h36

Um advogado de 76 anos é suspeito de atirar na própria filha, também advogada, após uma discussão ontem à noite, na casa do idoso, em Aparecida (SP), a 170 km da capital paulista. De acordo com a Polícia Civil, a vítima levou dois tiros e foi encaminhada em estado grave para a Santa Casa de Aparecida. O advogado suspeito fugiu do local e segue foragido.

Segundo consta no Boletim de Ocorrência, ontem por volta das 23h20, a Polícia Militar foi acionada após um disparo de arma de fogo na rua Santo Afonso, região central de Aparecida. No local, os policiais encontraram a advogada Melina Teresa Vaz Magraner, 36, ferida com um tiro na cabeça e outro no pescoço, sendo socorrida pelo Corpo de Bombeiros.

Melina Teresa Vaz Magraner, vítima passou por cirurgia e se encontra na Santa Casa - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Melina Teresa Vaz Magraner, vítima passou por cirurgia e se encontra na Santa Casa
Imagem: Reprodução/Facebook

Ainda de acordo com a Polícia Civil, a mãe da vítima, que não teve a identidade revelada, também estava na residência e se encontrava em estado de choque. Ela afirmou para os policiais que estava na parte superior da casa quando ouviu uma discussão e um barulho. Ao verificar e encontrou a filha ferida.

A mulher também disse que o marido, João Batista Magraner, apontado como suspeito do crime, não estava mais na residência quando ela chegou na cena dos fatos.

A polícia disse que a vítima passou por cirurgia na Santa Casa, mas não soube dizer o estado de saúde da advogada. A reportagem entrou em contato com o hospital, que afirmou que não passa informações sobre o estado de saúde dos pacientes.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a arma de fogo foi apreendida no local e foram requisitados exames ao Instituto de Criminalística e ao Instituto Médico Legal. Ainda segundo a SSP, a PM fez buscas na região, mas não encontrou o advogado. O caso foi registrado pela Delegacia de Aparecida, que vai investigar o caso.