Topo

Esse conteúdo é antigo

MA: Menino de 3 anos morre após ser enterrado vivo; primos são suspeitos

Policiais escoltam um dos suspeitos no MA - Reprodução
Policiais escoltam um dos suspeitos no MA Imagem: Reprodução

Rafael Souza

Colaboração para o UOL, em São Luís

30/12/2020 11h11Atualizada em 30/12/2020 15h32

Um menino de três anos de idade morreu após ser enterrado vivo no bairro Canário, no município de Turiaçu, no norte do Maranhão. O caso aconteceu no início da noite de ontem e causou revolta aos moradores da cidade.

De acordo com a polícia, os principais suspeitos do crime são primos da criança, de 12 e 14 anos de idade. Porém, não está descartado o envolvimento de algum adulto. Também havia a suspeita de que a vítima sofreu abuso sexual, mas o laudo cadavérico negou essa informação.

Ao UOL, o delegado de Turiaçu, Delta Miguel, informou que os familiares sentiram a falta do menino ainda durante a tarde e o encontraram em uma cova rasa. Ele ainda estava vivo, foi levado para o hospital da cidade, mas acabou falecendo.

"Ele estava a cerca de 200 metros de sua residência. A morte foi em decorrência de asfixia, indicando que ele teria sido enterrado vivo", contou o delegado.

Logo após o caso, os moradores da cidade ainda tentaram linchar o menor de 14 anos, que se refugiou na casa de um parente. Policiais militares tiveram que proteger e fazer a escolta do suspeito até Pinheiro, cidade a 133 km onde fica a Delegacia Regional que investiga o caso. O outro menor, de 12 anos, já havia sido resgatado pelos policiais.

Ainda segundo o delegado Delta, as crianças foram levadas para Pinheiro sem os pais, que estavam em Turiaçu. Ainda hoje, os pais e as crianças devem ser ouvidos na delegacia. Ainda não há informações sobre o que teria motivado o crime.

"As crianças estão em Pinheiro, esperando o Conselho Tutelar. Um menor acusou o outro de participação e, por isso, ambos foram conduzidos. As informações preliminares são de que os dois teriam envolvimento", afirmou o delegado Delta.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado no título e no texto, de acordo com a polícia, os principais suspeitos do crime são primos da criança, de 12 e 14 anos de idade, e não irmãos da criança. A informação foi corrigida.