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Palhaços vão parar na delegacia ainda fantasiados por conta de briga no PR

Chiquito, de roupa azul, e Chic Chiquinho, de vermelho, foram parar na delegacia após reclamações sobre show virtual Imagem: Reprodução/Família Queirolo

Lorena Pelanda

Colaboração para o UOL, em Curitiba

20/04/2021 16h19Atualizada em 21/04/2021 07h49

Dois palhaços foram parar na delegacia enquanto faziam uma gravação em uma casa em Curitiba, capital do Paraná. Paulo Buch Neto, mais conhecido como o palhaço Chiquito, e o filho dele, Marco Aurélio Queirolo Buch, o Chic Chiquinho, fazem parte de uma tradicional família circense do estado.

Os integrantes da Família Queirolo faziam uma apresentação virtual, que seria veiculada em escolas através da Fundação Cultural de Curitiba, quando o espetáculo foi interrompido pela chegada de um vizinho, que reclamou do barulho.

Paulo Buch Neto, que trabalha como palhaço há 44 anos e é líder da trupe, afirma que a gravação foi feita no último sábado, no período da manhã, e negou a presença de barulhos além das vozes dos próprios artistas.

"Montamos um palco circense na casa do meu pai. Como a gravação seria editada, não usamos música e nem microfone. Não tinha barulho, mas o vizinho chegou em casa e falou que estávamos fazendo algazarra. Nós só estávamos falando alto, como todo artista de circo, mas acho que ele se incomodou", conta.

Após uma discussão mais acalorada, que culminou na chegada da polícia, os dois palhaços e o vizinho foram encaminhados para a delegacia. Chiquito e Chic Chiquinho estavam caracterizados e ao chegar lá, o vizinho optou fazer um boletim de ocorrência por ameaça.

"Não tinha aglomeração em casa e por trabalhar em circo, temos a 'mania' de falar mais alto. Estamos há um ano sem trabalhar e essa foi uma oportunidade de fazer doze apresentações virtuais. Não fiz nenhuma ameaça ao vizinho. Sempre ia para delegacia fazer apresentações circenses e nunca para depor", comenta Paulo, o palhaço Chiquito.

Até o momento, o nome do vizinho não foi divulgado.

A Polícia Civil do Paraná apura o caso. A Fundação Cultural de Curitiba afirma que está dando todo apoio aos palhaços.

Ao comentar a situação, Paulo diz estar levando a história com bom humor e não perde a piada.

"A casa é do meu pai falecido. Logo vou me mudar para lá, com dois papagaios e um cachorro que são bem barulhentos", finaliza.

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