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PF mira grupo suspeito de dar ordens criminosas de dentro de presídio no PR

Cerca de 90 policiais federais cumprem 26 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão - Folhapress
Cerca de 90 policiais federais cumprem 26 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão Imagem: Folhapress

Da Agência Brasil

15/06/2021 10h44Atualizada em 15/06/2021 11h26

Uma rede criada para transmitir ordens de líderes de organização criminosa, presos na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR), para integrantes que estão em liberdade é o alvo da Operação Efialtes, da Polícia Federal, hoje. O grupo contava com a participação de um servidor da penitenciária.

Na ação, cerca de 90 policiais federais cumprem 26 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão em três estados: Paraná (Catanduvas e Cascavel), Santa Catarina (Chapecó) e São Paulo (São Bernardo do Campo). Dentre os bens apreendidos, estão imóveis e carros de luxo.

Segundo a PF, o agente federal de execução penal, alvo de mandado de prisão, deve responder pelos crimes de associação ao tráfico de drogas, organização criminosa, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, com penas que podem ultrapassar os 30 anos de prisão.

"Além do agente público, a rede de comunicação contava ainda com a participação de uma advogada, que também atuava na transmissão de ordens das lideranças da facção criminosa", acrescentou a PF, em nota.

A operação foi batizada de Efilates em alusão ao nome do homem que traiu sua nação por dinheiro, durante a Batalha das Termópilas, quando o exército grego enfrentou o exército persa.