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Pai infarta e morre, 1h após saber que filho morreu ao passar mal em culto

Carlos Eduardo, de 44 anos, com o pai João, de 68; ambos morreram no sábado Imagem: Arquivo Pessoal

Simone Machado

Colaboração para o UOL, em São José do Rio Preto (SP)

25/10/2021 15h39Atualizada em 26/10/2021 01h47

O aposentado João Silva Dias, de 68 anos, morreu cerca de uma hora depois de ser informado sobre a morte do filho, o mecânico Carlos Eduardo Dias, de 44 anos, em São Roque, cidade a 65 km de São Paulo. Ambas as mortes ocorreram no sábado (23).

Carlos Eduardo, mais conhecido como Du, atuava como evangelizador na igreja Novo Israel, no bairro Guaçu. Na noite de sábado, ele participava de um culto para casais quando logo após falar no púlpito da igreja, passou mal, foi até a cozinha e desmaiou.

O mecânico foi socorrido por pessoas que estavam no local e levado para a Santa Casa da cidade. Os médicos realizaram massagens e diversas manobras de reanimação, porém, o mecânico não resistiu. Segundo os familiares ele teve uma parada cardíaca.

"No sábado ele estava muito feliz. Estávamos participando da formatura de casais da igreja e ele se emocionou bastante. Ele era uma pessoa muito ansiosa e emotiva", lembra a esposa Elisabeth Alves Vieira Dias.

Ao ser informado que o filho primogênito havia passado mal, João foi até o hospital para onde Eduardo havia sido levado. Muito abalado ao saber da morte do mecânico, o aposentado foi orientado pelos familiares a retornar para casa.

No entanto, no caminho de volta, João passou mal. Ele foi levado para a Santa Casa, recebeu atendimento médico, mas não resistiu. Ele também teve uma parada cardíaca.

"Ele soube da notícia da morte do meu pai no hospital e quis vê-lo, mas não podia. Eu dei um abraço e senti que o coração dele estava acelerado. Ele quis ir para casa buscar a minha avó para contar a notícia. Mas na volta ele passou mal", recorda Jennyfer Eduarda Correia Dias, filha de Eduardo.

Carlos Eduardo deixa esposa, quatro filhos e um neto. Ele e o pai moravam em Mairinque, cidade a 6 km de São Roque. O velório e enterro foram realizados ontem.

"Eles eram muito próximos, o Eduardo seguiu a profissão do pai que era mecânico. Os dois chegaram a trabalhar um tempo juntos até que o pai se aposentou. Apesar de morarem em casas separadas, eles tinham muita amizade e se falavam o tempo todo", acrescenta Elisabeth.

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