Homem mata cabeleireira a tiros e atira contra dois filhos dela, em MS
A cabeleireira Jackeline Aparecida de Souza Galvão, 37, foi morta com um tiro no rosto, em frente à casa onde morava em Nova Alvorada do Sul (MS), a 120 quilômetros de Campo Grande. O principal suspeito do crime é o ex-namorado dela, o vendedor ambulante Marcos Bezerra de Melo, 45, que fugiu logo após o crime.
Segundo a família da vítima, o crime teria acontecido porque o suspeito não aceitava o fim do relacionamento com Jackeline. O casal ficou junto por cerca de um ano, mas estava há algumas semanas separado. Desde o término, o vendedor estaria perseguindo a ex-namorada.
"Ele sempre foi muito ciumento e depois que minha mãe terminou o namoro, passou a seguir ela. No domingo (12), minha mãe e minha irmã estavam em uma lanchonete da cidade e ele foi até lá. Ele não falou nada, mas ficou observando de longe", conta a filha da vítima, que pediu para ter o nome preservado. Ela conta ainda que a mãe percebeu a presença e voltou para casa, mas, na frente do imóvel, acabou abordada e alvo de disparos.
Foi horrível, ele olhou para mim e disse que ia me matar
A mulher conta que o suspeito ainda teria ido em direção a ela e ao irmão mais novo dela e atirado. "Eu estava sentada na calçada com meu irmão esperando a minha mãe chegar. Depois que ele atirou nela, ele veio em nossa direção e me falou que eu também iria morrer. Nós corremos para dentro de casa e ele atirou. O disparo ia atingir meu irmão, mas eu entrei na frente dele", recorda a jovem, que foi atingida no braço, mas já recebeu alta. O irmão mais novo não ficou ferido.
Mãe e filha foram socorridas e levadas a um hospital da cidade. Devido à gravidade do ferimento, Jackeline foi encaminhada para um hospital de Campo Grande, onde passou por cirurgia, mas morreu horas depois.
O caso foi registrado pela Polícia Civil como feminicídio e tentativa de homicídio. O suspeito ainda não foi localizado. Ainda segundo a Polícia Civil, o advogado do suspeito teria entrado em contato dizendo que Marcos se entregaria, porém, isso ainda não aconteceu.
A reportagem do UOL tentou contato com o representante legal, porém ele não atendeu às ligações e nem respondeu às mensagens. O espaço segue aberto para manifestação.
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