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Homem diz não se lembrar de ter estrangulado idosa após acidente: "apagão"

Maria Augusta Baião foi morta após acidente Imagem: Arquivo Pessoal

Tatiana Campbell

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

18/01/2022 16h01

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que durante depoimento aos agentes da 126ª DP (Cabo Frio), Rogério Oliveira da Silva, 33, alegou que teve um "apagão" durante o momento em que estrangulava até a morte Maria Augusta Baião, 68, após ela ter batido em seu carro.

Ainda segundo o delegado Carlos Eduardo Almeida, Rogério disse que por conta do impacto do acidente, achou que seu irmão - que estava no veículo - tivesse morrido, sentiu "raiva", foi até o carro de Maria Baião, mas que não se lembra do momento em que matou a vítima.

O acidente aconteceu na RJ-106, a Rodovia Amaral Peixoto, na altura de Florestinha, distrito de Cabo Frio, na Região dos Lagos, na noite do último domingo (16). Rogério da Silva foi preso em flagrante e deve passar por uma audiência de custódia ainda esta semana. Ele responde pelo crime de homicídio.

Hoje, por volta das 10h, foi realizado o enterro de Maria Baião no Cemitério Jardim Esperança, em Cabo Frio. A família da idosa não se conforma com a morte que classifica como "brutal".

"Estamos todos em estado de choque com isso tudo. Ela era muito alegre, animada, sempre disposta e gostava muito de viver. Ela tinha um filho. Ele está muito abalado, eles eram muito ligados. Sempre foi eles dois para tudo, um era a base do outro. Não sei como meu primo vai fazer daqui pra frente. Ela sempre gostava de estar com a família, tinha muitos amigos. Era muito independente", disse Kelly Corlet, afilhada da idosa, em entrevista para o UOL.

Através das redes sociais, parentes e amigos lamentam a morte de Maria Augusta Baião.

"Inexplicável a forma que a senhora se foi. É muita dor e muita raiva que está dentro de mim. Eu quero justiça, sei que nada vai trazer você de volta, mas o que aconteceu está sangrando dentro de mim. Temos que refletir o porquê de tanta raiva dentro das pessoas, porque agimos no impulso. Sei que Deus vai dar forças para nossa família, mas não está sendo fácil. Vou guardar as melhores lembranças de ti", escreveu uma sobrinha.

Uma amiga também comentou sobre a morte da idosa: "Isso é inexplicável. Minha amiga veio me ver na quinta-feira (13). Estou sem acreditar!. Quero que a justiça seja feita. Meu coração dói demais. Estou despedaçada".

A Polícia Civil informou que ainda aguarda o resultado do laudo do Instituto Médico Legal que irá confirmar a causa da morte da idosa. O UOL não conseguiu localizar a defesa de Rogério Oliveira da Silva.

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