Lula, Ciro e Moro lamentam morte de congolês no Rio e pedem justiça
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou hoje sobre a morte do congolês Moïse Kabagambe, que foi brutalmente assassinado no Rio de Janeiro ao cobrar o pagamento por um trabalho. Lula lamentou o caso e pediu justiça para o migrante.
"Devemos justiça, amparo, nossos sentimentos e desculpas para a família de Moïse", escreveu Lula em seu perfil no Twitter.
Ontem, outros dois pré-candidatos a Presidência da República, Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT), além de outros políticos, também comentaram o caso.
Moro disse ser preciso que a morte de Moïse não seja mais um caso registrado no país e afirmou que é preciso "fazer a lei valer para TODOS".
Ciro, por sua vez, aproveitou para criticar a forma como são tratados migrantes e refugiados no Brasil. "O estado brasileiro precisa garantir as mínimas condições de vida para estas pessoas, sob o risco de perdermos por completo o respeito internacional e nosso status de país garantidor dos direitos humanos", escreveu.
A família de Moïse relata que que o que levou ao espancamento do congolês foi a cobrança pela vítima de R$ 200 em um quiosque de praia por duas diárias de trabalho. Eles relatam que Moïse foi espancado até a morte com pedaços de madeira, além de ter sido amarrado pelos agressores no quiosque Tropicália.
Hoje, a Justiça decretou a prisão temporária de três suspeitos do crime. Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove, Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta, e Fábio Pirineus da Silva, o Belo, são suspeitos de homicídio duplamente qualificado, com impossibilidade de defesa e meio cruel.
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