Reunião em condomínio de militares termina em pancadaria em MG
Uma reunião de moradores terminou em briga generalizada em um condomínio de militares na cidade de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Um dos moradores, indicado por testemunhas como o principal agressor, teria se exaltado depois de ser impedido de participar de uma votação sobre a prestação de contas do residencial por "não cumprir os requisitos exigidos".
Inicialmente, o condômino teria direcionado agressões verbais aos vizinhos, até que foi repreendido pelo presidente da associação de moradores. Foi então que a discussão evoluiu para agressões físicas, segundo informações da Polícia Militar de Minas ao UOL.
Imagens publicadas nas redes sociais mostram alguns dos moradores trocando socos. Em certo momento, um deles chega a utilizar uma cadeira para agredir um dos vizinhos.
A confusão aconteceu no início da tarde de domingo (27) no bairro Jardim Maria José. No boletim de ocorrência, quatro moradores, de 59, 51, 42, e 40 anos foram registrados como vítimas. Já o autor é citado como um homem de 50 anos, que teria contado também com ajuda do filho para iniciar a discussão. O rapaz não foi identificado às autoridades.
O presidente da associação do condomínio relatou aos PMs que estava apresentando dados a respeito da prestação de contas, que incluía o rateio de obras no local, e que a discussão acontecia "sem tumultos".
Ele afirmou que abriu espaço para questionamentos dos condôminos e que a maioria dos presentes votou a favor da publicação de relatórios de prestação de contas "sem restrições". No documento, não consta quais foram "os requisitos não cumpridos" que retiraram o "poder do voto" do suspeito.
Após agredir os vizinhos, o condômino que iniciou a briga deixou a reunião afirmando que iria até sua casa para pegar uma arma de fogo, mas fugiu do local e não foi localizado até a manhã de hoje, ainda segundo depoimentos das testemunhas.
Uma das vítimas teve um corte no rosto e no pescoço. Uma segunda, um hematoma no rosto. As outras duas tiveram apenas "escoriações leves".
O suspeito ainda quebrou um projetor que era usado na reunião. A Polícia Militar não deu mais informações sobre os nomes ou as patentes dos envolvidos e destacou que, apesar de a maior parte dos condôminos ter conexão com a vida militar, o residencial não tem ligação com o Estado.
O UOL não conseguiu contato com a administração do condomínio até a publicação desta reportagem, mas o espaço permanece aberto para possíveis manifestações.
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