Mulher é presa suspeita de esfaquear homens em estação do metrô de SP

Uma mulher de 30 anos foi presa na tarde desta quinta-feira (5) suspeita de esfaquear um passageiro de aproximadamente 35 anos na estação Consolação do metrô, em São Paulo, ontem à noite. Ela o atingiu no pescoço, próximo da veia jugular e, apesar de já estar fora de risco, ele segue internado em um hospital da cidade. A polícia descobriu que ela também teria esfaqueado um segundo homem, da mesma idade, no dia 30 de março, na rua em frente à mesma estação.

Por meio de nota, o Metrô de São Paulo informou que a mulher estaria portando um estilete e, por volta das 22h50, feriu o passageiro. "Ele foi socorrido pelos agentes de segurança e levado para o hospital". O caso foi registrado no 4º DP.

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Segundo Artur Dian, delegado divisionário do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), a polícia iniciou um levantamento ontem mesmo. As equipes estavam intensificando o patrulhamento da região da Paulista e adjacências por causa da Operação Sufoco quando recebeu a notícia desse crime.

"Iniciamos as investigações pensando se tratar de um latrocínio ou crime ao patrimônio", disse o delegado ao UOL. "Após o cruzamento de informações, soubemos que se tratava de uma tentativa de homicídio. Descobrimos também que, há quatro semanas, ela esfaqueou um homem na mesma localidade, quando saía do metrô. Sem motivo aparente".

Flagrada em imagens das câmeras de monitoramento do metrô, a mulher acabou presa em flagrante e agora aguardará uma audiência de custódia que decidirá se permanecerá detida ou responderá em liberdade.

"Quando a ouvimos, primeiro, ela negou que tinha cometido o crime. Depois, confessou informalmente que tinha cometido os dois crimes", contou o delegado. "Por fim, alegou que estava sendo assediada. Mas nós checamos os dois homens que ela feriu, são pessoas de bem, trabalhadoras e não possuem nenhuma conexão com ela".

De acordo com a polícia, a mulher ainda não teve defesa constituída. Este espaço segue aberto para manifestações e será atualizado tão logo um representante legal divulgue posicionamento.

A polícia trabalha com a hipótese de que a suspeita tenha feito outras vítimas e pede a quem possa fornecer alguma informação que entre em contato pelos telefones 181 ou 190.