Greve no metrô: Assembleia decide hoje se metroviários vão parar em SP
Os funcionários do metrô de São Paulo realizam hoje uma assembleia para decidir se param as atividades e entram em greve a partir desta quarta-feira (25).
- Atualização: Os metroviários decidiram aceitar proposta de reajuste para a categoria e não entrar em greve.
A paralisação foi aprovada pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias em 12 de maio, uma primeira reunião sobre o assunto foi realizada na última terça-feira (17) para "preparar e organizar" o ato e, na ocasião, a decisão foi novamente adiada por causa do envio de uma proposta enviada pela direção do metrô minutos antes do início da reunião.
As principais reivindicações dos trabalhadores são o reajuste salarial, contratação de mais funcionários e a chamada isonomia salarial, para que metroviários que exercem o mesmo cargo tenham o mesmo piso e o mesmo teto de pagamento. A demanda foi negada pela administração do metrô, segundo comunicados da categoria.
Em resposta às negativas, o sindicato publicou uma carta aberta à população exigindo uma reunião de negociação diretamente com o atual governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), afirmando que "se não houver diálogo, o metrô vai parar".
"Metroviários e metroviárias lutam em defesa do metrô público e estatal, por concurso público para contratação de funcionários em todas as áreas da empresa e salário igual para trabalho igual. São muitos os casos de funcionários que exercem a mesma função mas recebem salários diferenciados", afirmou a carta aberta.
""A campanha salarial 2022 dos metroviários tem duas reivindicações prioritárias: 'salário igual para trabalho igual' e contratação de funcionários por meio de concurso público. O Metrô apresentou uma proposta insatisfatória sobre a primeira e ignorou a segunda", afirmou em outro comunicado publicado nesta semana.
Caso a paralisação seja mantida, deve afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. As outras linhas que operam em São Paulo são administradas pela iniciativa privada e têm discussões salariais que não dependem do governo do estado.
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