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Mãe é presa após levar bebê com hematomas e sem respirar a hospital em SP

Médicos da UPA relataram que o recém-nascido tinha hematomas pelo corpo Imagem: Divulgação/ Prefeitura de Olímpia

Simone Machado

Colaboração para o UOL, em São José do Rio Preto (SP)

29/06/2022 18h22Atualizada em 29/06/2022 18h22

Uma mulher de 23 anos foi presa em Olímpia (SP) suspeita de envolvimento na morte do filho, um recém-nascido de 17 dias. Segundo a ocorrência o bebê tinha hematomas pelo corpo quando deu entrada na Unidade de Saúde, sem vida.

As investigações começaram após o bebê dar entrada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) por volta das 21h40, do dia 22. O menino, segundo os médicos, teria hematomas pelo corpo e já chegou à unidade sem respirar.

Conforme a ocorrência, a mãe relatou que naquela noite, após o marido, de 17 anos, dar mamadeira para o filho, ela e o companheiro foram jantar e, momentos mais tarde, foi até o quarto onde o bebê dormia e o encontrou com a boca roxa e sem respirar.

A criança então teria sido levada pela mulher até o pronto-atendimento onde foi constatada a morte do recém-nascido.

Os médicos da UPA informaram à delegacia de Olímpia sobre o ocorrido e relataram que o bebê chegou no pronto-socorro já sem os sinais vitais e com hematomas em diferentes partes do corpo.

A pedido da delegacia da mulher local, a Justiça determinou a prisão preventiva da mãe do recém-nascido. O mandado de prisão foi cumprido na última segunda-feira (27) e a mulher foi encaminhada para a cadeia feminina de Bebedouro (SP).

Ainda segundo a Polícia Civil, a mulher ainda não tem defesa constituída. Por envolver a morte de um bebê, a polícia não quis dar mais detalhes do caso, alegando sigilo.

Em nota, a prefeitura de Olímpia confirmou que o recém-nascido chegou sem vida ao pronto-atendimento do município e com diversos hematomas.

"O recém-nascido foi levado ao local pelos pais, que informaram que o bebê havia engasgado com leite, o que só teria sido notado por eles 20 minutos depois do ocorrido. A criança apresentava hematomas em diferentes partes do corpo e chegou à unidade sem pulso e em parada cardiorrespiratória. A UPA prestou todo o atendimento necessário, com diversas manobras de reanimação e demais condutas indicadas, que não tiveram sucesso, levando o óbito a ser atestado pelos médicos. O caso foi encaminhado para análise do IML", explicou a prefeitura em nota.

Como a mãe da criança não teve o nome divulgado, a reportagem do UOL não conseguiu verificar se ela já possui defesa constituída. O espaço segue aberto para manifestação.

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