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PM suspeito de matar Leandro Lo tem salário suspenso pelo governo de SP

O tenente da Polícia Militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, acusado de matar com um tiro na cabeça o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo Imagem: Reprodução/Band

Do UOL, em São Paulo

15/08/2022 13h22Atualizada em 15/08/2022 14h56

O policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo, suspeito de matar o lutador de jiu jitsu Leandro Lo, teve o salário suspenso pelo Governo de São Paulo. A determinação foi publicada pela portaria do Comando Geral da corporação por meio do Diário Oficial estadual.

O governador Rodrigo Garcia diz não ter dúvidas da "expulsão" do suspeito do quadro da PM.

"Nós abrimos um procedimento disciplinar e o salário dele está suspenso. E eu não tenho nenhuma dúvida que vai terminar o processo disciplinar com a expulsão dele. Isso não representa a Polícia Militar de São Paulo, isso não representa o esforço de treinamento e profissionalização da polícia".

A suspensão de salário de Velozo é algo previsto no decreto estadual 260/1970, que considera inativo o policial que tiver "decretada a prisão temporária, preventiva, em flagrante, civil ou para efeitos de extradição".

A determinação está em vigor desde a quarta-feira (10), três dias após o assassinato do atleta.

Entenda o caso

Leandro Lo foi morto em uma casa noturna de São Paulo na madrugada do dia 7. Ele foi baleado na cabeça após imobilizar o policial Henrique Velozo durante uma festa no Clube Sírio, no bairro de Indianópolis, na zona sul da capital.

Segundo os amigos que estavam com Leandro Lo durante o show de pagode no Clube Sírio, o PM se aproximou da mesa do lutador e fez provocações. Os dois brigaram, e o tenente foi imobilizado após sofrer um golpe de jiu-jítsu do campeão mundial. Ao se libertar da imobilização, o policial deu um tiro na cabeça do atleta, de acordo com as testemunhas.

O advogado de Velozo, Cláudio Dalledone, pediu à Polícia Civil que faça exames complementares no corpo do lutador Leandro Lo e fez uma petição endereçada ao delegado do 16º Distrito Policial de São Paulo para que o IML verifique o nível alcoólico do lutador, assim como a existência de outras substâncias.

O policial se entregou na corregedoria da PM no mesmo dia da ocorrência e está preso no presídio da Polícia Militar Romão Gomes. O lutador chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal Arthur Saboya, mas não sobreviveu ao ferimento.

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