'Quanto tempo esperei por esses dias', diz irmã de goiana presa na Alemanha
A irmã de uma das brasileiras presa injustamente na Alemanha por tráfico de drogas, Lorena Baía, comemorou o reencontro das goianas com a família. "Quanto tempo esperei por esses dias", escreveu em uma rede social.
O que aconteceu
Lorena publicou, na manhã deste sábado (15), um vídeo em que abraça a irmã, Kátyna Baía, e a cunhada, Jeanne Paollini. As goianas chegaram ontem de Frankfurt, após terem ficado 40 dias em um presídio feminino no país europeu.
A farmacêutica esteve em Frankfurt no dia em que o Ministério Público da Alemanha liberou as goianas da prisão. "40 dias vivendo a angústia da espera parecem uma eternidade", disse.
A irmã de Kátyna afirmou ainda que quando decidiu viajar ao país europeu a mãe ficou aflita. "Precisava ser esperança para as meninas, precisava cuidar da minha mãe, precisava resolver as questões de todas as ordens", disse.
Quando olho para trás e lembro do dia que fiquei sabendo do que estava acontecendo até a soltura das meninas vejo o quanto somos amadas e querias por tantas pessoas que estiveram unidas a nossa dor através da fé e da solidariedade."
Lorena Baía, irmã de Kátyna
A volta ao Brasil
As brasileiras chegaram a Goiânia na manhã da sexta-feira (14).Segundo as advogadas Luna Provázio e Chayana Kuss, elas saíram de Frankfurt na noite da quinta-feira, fizeram conexão em Guarulhos e chegaram a Goiás.
A soltura ocorreu após autoridades alemãs terem analisado vídeos enviados por autoridades brasileiras. As provas tinham o objetivo de comprovar a inocência das brasileiras, de acordo com a PF.
"A ficha está caindo aos poucos. São muitas emoções e elas ainda estão se recuperando do trauma"
Luana Provázio, advogada das brasileiras
Entenda o caso
Jeanne Paolini e Kátyna Baía foram presas em uma escala em Frankfurt no dia 5 de março. A detenção ocorreu após as duas terem tido as etiquetas das bagagens trocadas no aeroporto de Guarulhos em São Paulo.
As malas que viajaram para a Alemanha tinham cocaína dentro e foram apreendidas pela polícia. Por meio das imagens de câmeras de segurança, o delegado da Polícia Federal de Goiás Bruno Gama disse que foi possível identificar a atuação de uma organização criminosa na troca das etiquetas.
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