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Sumiço de metralhadoras: governo de SP teme 'consequências catastróficas'

15.mai.2018 - Pelotão de alunos marcha na parte externa da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP) Imagem: Marcelo Justo/UOL

Do UOL, em São Paulo

14/10/2023 19h54Atualizada em 15/10/2023 00h04

O secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, disse neste sábado que as polícias do estado trabalham para evitar que o sumiço de armas do Exército tenha "consequências catastróficas".

O que aconteceu

O Comando Militar do Sudeste informou que mantém cerca de 480 militares aquartelados para a investigação do sumiço de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra de São Paulo em Barueri, na Grande São Paulo. "Os militares estão sendo ouvidos para que possamos identificar dados relevantes para a investigação", diz a nota.

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Derrite relatou que forças de segurança paulistas vão ajudar nas buscas pelos armamentos. E que o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) trabalhará para "evitar as consequências catastróficas que isso pode gerar a favor do crime".

Inspeção no arsenal do Comando Militar do Sudeste, em Barueri (SP), percebeu o sumiço de 21 metralhadoras: 13 metralhadoras calibre .50 e oito calibre 7,62 mm. Isso aconteceu na última terça-feira (10).

Segundo o Exército, as armas são "inservíveis" e haviam sido recolhidas para manutenção. O caso foi descrito como "uma discrepância no controle" das armas e o Exército disse ter tomado todas as providências para investigar o caso.

Metralhadoras calibre .50 são equipamentos de alto interesse de grupos criminosos organizados, como o PCC (Primeiro Comando da Capital), que é conhecido por "alugar" armas de alto calibre para assaltos a carros-fortes, transportadoras e agências bancárias.

Já a metralhadora de calibre 7,62 é adotada pelo Exército como armamento padrão de combate desde a década de 1960.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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