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Personal trainer acusado de tocar seio de aluna é detido em Goiás

O personal Bruno Fidelis, preso após tocar o seio de uma aluna Imagem: Reprodução/Instagram/@brunofidelis.personal

Do UOL, em São Paulo

22/05/2024 18h30Atualizada em 22/05/2024 18h30

O personal trainer Bruno Fidelis foi detido em Caldas Novas (GO) após ser acusado de assédio sexual por uma aluna. Ele já foi liberado.

O que aconteceu

Personal teria apalpado seios de aluna durante treino. Bruno Fidelis confessou, mas negou à polícia civil que tinha interesse sexual na aluna. Ontem, ele foi preso preventivamente por importunação sexual. A vítima também foi ouvida pela polícia.

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Prints de conversas desmentem professor. Nas mensagens, Fidelis afirma que "achou que estava sendo correspondido" e pede desculpas à vítima. "Te paguei para me treinar, não para passar a mão em mim", ela responde.

Defesa afirma que personal foi solto. Em nota, a defesa de Fidelis afirma que a Justiça de Goiás liberou o personal trainer da cadeia, após constatar que "não há motivos que justifiquem o decreto [de prisão] preventivo". Leia a nota da defesa:

Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira, esclarecem que a Delegacia de Polícia Civil encaminhou ao judiciário as documentações e levantamentos apurados até o presente momento.
Na ocasião, o juízo responsável pelo caso, ao analisar os documentos, deliberou da seguinte maneira: 'O autuado constituiu defensor, apresentou comprovante de endereço, possui ocupação lícita, não possui condenações transitadas em julgado. Desse modo, não há motivos que justifiquem o decreto preventivo, com base nos pressupostos autorizadores (art. 312 do CPP). In casu, qualquer afirmação no sentido de que existem motivos para manter a prisão do autuado não passará de presunção de periculosidade, o que viola o ordenamento constitucional, mormente o princípio da inocência, vez que o autuado ainda não foi submetido a julgamento.' Por fim, informamos que as informações levantadas são embrionárias e que qualquer julgamento neste momento ofende o princípio da presunção de inocência. Os fatos devem ser apurados sob o crivo do contraditório e ampla defesa em juízo.

O UOL tentou o contato da Polícia Militar de Goiás, mas não teve retorno. A reportagem não pode conversar com a vítima, visto que sua identidade não foi revelada.

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