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Empregados de clínica clandestina são suspeitos de estuprar internos em GO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/07/2024 21h49

A Polícia Civil de Goiás realizou, na terça-feira (16), uma operação contra funcionários de uma clínica clandestina para dependentes químicos em Pontalina, no sul do estado. Eles são suspeitos de torturar e estuprar internos.

O que aconteceu

Pelo menos quatro funcionários da clínica foram presos. A polícia cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos nas cidades de Pontalina, Caldas Novas, Abadias de Goiás e Acreúna.

Internos eram colocados em uma "cela do castigo", segundo a delegada do caso, Tereza Nabarro. Conforme a investigação, as vítimas disseram que eram colocadas na cela como forma de punição, além de serem submetidas a diversos tipos de abusos, inclusive estupro.

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Pelo menos 50 pessoas estavam internadas na clínica clandestina, informou Nabarro. "As vítimas localizadas relataram abusos, inclusive, um dos internos era um menor de idade. Através das investigações, foi constatada a prática de diversos crimes naquela clínica", declarou.

"Cela do castigo" tinha grades e cadeados em que os internos eram colocados "por vários dias consecutivos", explicou a delegada. Segundo a investigação, os internos eram negligenciados e estavam com a alimentação e saúde em condições precárias.

Polícia divulgou fotos dos suspeitos para que outras vítimas e testemunhas procurem as autoridades. Os envolvidos nas práticas de torturas e abusos na clínica clandestina podem responder pelos crimes tortura majorada, cárcere privado qualificado, estupro de vulnerável e até furto qualificado.

O UOL não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos. O espaço segue aberto para manifestação.

Polícia divulgou fotos dos suspeitos de atuarem na clínica clandestina Imagem: Divulgação/PCGO

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