Conteúdo publicado há 1 mês

Vídeo mostra suspeito de envenenar ex-namorada comprando milk-shake

Câmeras de uma lanchonete em Maricá (RJ) gravaram o momento em que Deivid Nascimento Santana, 30, preso por suspeita de matar a ex-namorada envenenada com um milk-shake, compra a bebida no local.

O que aconteceu

Deivid passou seis minutos na lanchonete. Nas imagens, é possível ver que ele chega de mochila na loja, faz o pedido e espera para receber o milk-shake apoiado no balcão. Enquanto espera, ele deixa a mochila em uma das mesas.

Após receber o milk-shake, o homem sai da lanchonete e esquece a mochila no local. Não é possível saber pelo vídeo se Deivid retorna para recuperar o objeto esquecido.

Vitória da Conceição Pereira ingeriu o milk-shake no sábado. No registro de vídeo divulgado nas redes sociais, a data marca sexta à noite.

Relembre o caso

Vitória da Conceição Pereira, de 23 anos
Vitória da Conceição Pereira, de 23 anos Imagem: Reprodução

Vitória da Conceição Pereira, 23, morreu na madrugada de segunda-feira (5) em Maricá (RJ). Um milk-shake contaminado com veneno de rato teria causado a morte da jovem, que chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.

Ex-companheiro da vítima é principal suspeito do crime foi preso. A mulher tinha uma medida protetiva aberta contra ele. Uma semana antes do crime, o homem invadiu a casa de Vitória armado com uma faca.

Deivid Nascimento Santana foi achado pela polícia em Rio das Pedras (RJ) e teve pedido de prisão temporária mantido pela Justiça. O suspeito teria pedido que outro homem entregasse a bebida à vítima, que fazia um serviço de faxineira em um prédio de Maricá. O responsável por entregar a bedida à jovem disse que Deivid alegou que estava fazendo uma "surpresa" para Vitória e que ela gostava de milk-shake de morango.

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O homem teria se passado por namorado de Vitória e indicado ela para o trabalho de faxineira, o que sinaliza premeditação do crime. Ele usou um nome falso para convencer moradores a contratarem a vítima como faxineira sem que ela soubesse, disse o delegado Bruno Gilabert, em entrevista à TV Record. A suspeita inicial da polícia é de que as pessoas que contrataram Vitória para a faxina não tenham relação com o crime.

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