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Professora morre após comer coxinha em AL; marido nega envenenamento

Joice dos Santos Silva Cirino passou mal e morreu após comer coxinha Imagem: Reprodução/Redes sociais

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/10/2024 22h52Atualizada em 11/10/2024 22h52

A Polícia Civil de Alagoas instaurou inquérito para investigar a morte de uma professora após comer uma coxinha supostamente dada pelo marido, que negou ter envenenado a esposa. O caso ocorreu em São Brás, no interior do estado, na quarta-feira (9).

O que aconteceu

Joice Alves dos Santos Silva Cirino, 36, passou mal após comer a coxinha e chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Ela foi encaminhada para uma Unidade de Pronto Atendimento na cidade de Porto Real do Colégio, onde morreu. O salgado também teria sido oferecido ao filho de Joice, mas a criança não comeu.

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Polícia foi acionada pela equipe médica, que suspeitou que a causa da morte seja envenenamento. Os investigadores colheram amostras de alimentos na casa da vítima para serem periciadas. Também foram realizados exames no corpo da professora para constatar a presença de veneno. Os resultados das análises ainda não ficaram prontos.

Em depoimento, marido negou que tenha envenenado Joice. Segundo o delegado responsável pelo caso, Rômulo Andrade, também já foram ouvidas "diversas pessoas", inclusive familiares da professora. "Nós deixamos nosso compromisso de que tudo será esclarecido o mais breve possível", declarou Andrade.

Irmã afirma que Joice já havia alertado que temia ser envenenada pelo marido. "Existem fotos e áudios dela em que ela me informava: 'Luana, se eu passar mal, foi ele quem me deu isso para comer'. [...] Graças a Deus o menino não comeu", declarou Maria Luana Alves ao AL2, da TV Gazeta, afiliada da Globo em Alagoas.

Luana ressaltou que a Joice também sofria violência doméstica. "Joice sofreu todos os tipos de violência doméstica inclusa na Lei Maria da Penha. A gente quer que a Justiça seja feita de todas as formas", completou.

Como o suspeito não teve a identidade divulgada, o UOL não conseguiu localizar sua defesa para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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