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Após incêndios e morte, chefe da PC-SC ameniza ação de facções: 'pontual'

Barricadas e carros queimados marcaram a tarde da grande Florianópolis em 19/10, na foto a BR 101 em Tijucas (próximo a empresa Portobello) Imagem: CBMSC
Uesley Durães, Giacomo Vicenzo, Giorgio Guedin e Hygino Vasconcellos

Do UOL em São Paulo, e colaboração para o UOL, em Florianópolis e Balneário Camboriú (SC)

19/10/2024 19h27

O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina classificou como "algo pontual" a ação criminosa de facções que provocou incêndios e barricadas em Florianópolis e cidades vizinhas neste sábado (19). Um homem morreu, dois ficaram feridos e 12 foram presos.

O que aconteceu

O chefe da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, disse que os incêndios foram provocados por "vândalos simpatizantes e membros" de facções. A fala foi dada em coletiva de imprensa com o governador Jorginho Melo (PL) no início da noite deste sábado (19).

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De acordo com o delegado, não houve "salve" de dentro das prisões para provocar as ações. O 'salve' seria um comunicado dos líderes das organizações nos presídios para ações e ataques nas ruas. De acordo com Gabriel, as ações foram em resposta a uma operação da polícia na comunidade de Papaquara, em Florianópolis, para combater um conflito entre a facção paulista PCC e a catarinense PGC. O UOL apurou que o PGC tenta estabelecer presença na comunidade, que é controlada pelo PCC.

Não identificamos 'salve' dentro de presídios para que isso acontecesse hoje. Foi algo pontual, e vândalos que seriam simpatizantes e membros de organizações resolveram criar artifícios para tirar a atenção de uma ação policial no norte da ilha. em especial não há nada visto de organização criminosa. tem uma ação eventual, pontual.
Delegado-geral Ulisses Gabriel

Incêndios aconteceram após conflito entre facções

A série de incêndios criminosos teriam como objetivo tirar a atenção de uma ação policial no norte da capital, segundo a polícia. Durante uma operação na comunidade Papaquara para combater um conflito por território entre facções, um homem morreu e sete foram presos.

Durante as ações de hoje, carros, pneus e entulhos foram incendiados. De acordo com a polícia, a polícia prendeu mais cinco pessoas após os atos de vandalismo. "Começou a atuação da polícia e para chamar a atenção e desmobilizar a polícia no norte da ilha, eles começaram a criar situações e vandalizar", pontuou o chefe da Polícia Civil.

Seis carros foram incendiados e seis armas de fogo foram apreendidas. De acordo com a polícia, ainda foram apreendidas munições e coletes balísticos.

Criminosos montaram 17 barricadas e algumas foram incendiadas, segundo o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. Dessas 12 foram em Florianópolis e outras cinco em outras três cidades vizinhas: São José (3), Palhoça (1) e Tijucas (1).

Em Tijucas, o incêndio de veículos na BR-101 provocou engarrafamento de 21 quilômetros, no sentido em direção a Porto Alegre. De acordo com a Arteris, que administra a rodovia, todas as faixas foram liberadas no km 161 às 17h30. Conforme a NSC, afiliada da rede Globo, ao menos três veículos foram incendiados no local.

Dois homens ficaram feridos e foram presos. Conforme a Polícia Civil, eles estariam provocando incêndios nas comunidades de Mocotó e Chico Mendes, em Florianópolis. Eles foram levados para atendimento médico e estão sob custódia.

Polícia diz que show de Paul Mcartney em Florianópolis recebeu mais efetivo da polícia. O delegado-geral da polícia afirmou que homens foram mobilizados para atuar durante o evento, que acontece na noite deste sábado na Ressacada, no sul da capital catarinense: " efetivo foi multiplicado, em todo o entorno da Ressacada e em todos os acesso".

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