Conteúdo publicado há 23 dias

Médium que dizia incorporar médico é preso suspeito de crimes sexuais na BA

Um líder religioso foi preso em Salvador por suspeita de cometer crimes sexuais contra mulheres.

O que aconteceu

Kléber Aran Ferreira da Silva, 50, aproveitava momentos de vulnerabilidade das vítimas para cometer os abusos. Segundo a Polícia Civil seriam ao menos três vítimas.

Ele estava em um evento religioso quando foi preso pela polícia. A prisão foi feita no bairro de Pituba, em Salvador, na manhã do sábado (9).

Ministério Público já tinha recebido relatos de crimes sexuais supostamente cometidos pelo médium. Em 2020, o órgão ouviu quatro pessoas que teriam sido abusadas sexualmente por ele. Três dessas pessoas eram mulheres. Na ocasião, o médium negou as acusações e questionou a demora no relato dos supostos abusos.

Nas redes sociais, Kléber se apresenta como Mesttre Aran e diz que incorpora o Dr. Fritz. O nome é dado por médiuns ao espírito de um médico que atuaria curando as pessoas por meio de cirurgias psíquicas.

Os atendimentos do líder religioso não se restringiam à Bahia e ele fazia eventos em todo o Brasil. Somente em outubro, ele visitou Aracaju, Maceió e Manaus, segundo os anúncios dele nas redes sociais. A polícia não detalhou se os abusos que causaram a prisão dele ocorreram somente na capital soteropolitana.

Defesa. A reportagem tentou contatar a defesa do religioso pelo número disponibilizado por ele nas redes sociais, mas não conseguiu, até o momento, retorno. O TJBA informou que não recebeu o auto de prisão até o momento. O templo Amor Supremo, do qual ele era líder, também não se pronunciou sobre o assunto.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

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Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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