Esposa suspeita de elo com execução de policial civil é presa em SP

A esposa do policial civil Arnaldo Jose Nascimento, morto após ser atingido com quatro disparos na cabeça, foi presa nesta segunda-feira (13). Ela é suspeita de envolvimento no crime, ocorrido no último dia 6, no bairro de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo.

O que aconteceu

Ao ser abordada pelos agentes, a mulher portava uma pistola calibre .380, que era propriedade do investigador, em sua cintura. Ela, que não teve o nome divulgado, foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

Polícia Civil também pediu à Justiça a prisão temporária da suspeita pelo crime de homicídio da vítima, de 57 anos. Caso o judiciário aceite a solicitação, ela ficará detida por 30 dias, com possível prorrogação por igual período.

Um dos dois suspeitos de cometer o assassinato foi detido no dia do crime. Ele confessou ter participado do roubo que terminou com a morte de Arnaldo, segundo a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública). O comparsa conseguiu fugir, mas já foi identificado pelas autoridades e é procurado.

A investigação continua para esclarecimento completo do caso, diz a pasta. Como o nome da suspeita não foi divulgado, a reportagem não conseguiu encontrar a defesa dela para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Relembre o crime

Policial civil foi baleado na Rua Guaracapá, no bairro de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo
Policial civil foi baleado na Rua Guaracapá, no bairro de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo Imagem: Reprodução/Google Maps

Policial foi atingido por quatro disparos na cabeça na Rua Guaracapá. Ele foi socorrido ao Hospital Municipal Tide Setúbal, localizado no mesmo bairro, mas não resistiu e morreu, informou a SSP-SP em nota. O agente chegou a ser encaminhado para cirurgia, segundo apurou a reportagem.

Informações obtidas pelo colunista do UOL Josmar Jozino indicam que o agente teria sido alvejado por dois homens. A vítima estava em uma gráfica com a esposa —o estabelecimento é de propriedade do casal, segundo o Brasil Urgente (TV Bandeirantes). Durante o crime, os criminosos roubaram a arma do policial e quantia em dinheiro. Câmeras de segurança flagram a dupla suspeita andando na região e aparentando cobrir o rosto após o crime.

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A perícia foi acionada e o caso registrado como latrocínio e localização/apreensão de objeto pela 7ª Delegacia Seccional Itaquera.

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