PM é baleado e suspeito morre em troca de tiros na cracolândia em SP

Uma troca de tiros em uma área de grande concentração de usuários de drogas na cracolândia, no centro de São Paulo, resultou em um suspeito morto e um policial ferido na manhã deste sábado (25).
O que aconteceu?
Homem portava grande saco e levantou suspeitas. Policiais militares que patrulhavam a região o abordaram no cruzamento rua Helvétia com a alameda Barão de Piracicaba, no bairro de Campos Elíseos.
Suspeito estava armado e reagiu à abordagem. Segundo a Polícia Militar, o confronto teria começado às 6h37 após o suspeito realizar um disparo que atingiu o colete à prova de balas de um dos policiais. Em resposta, os agentes dispararam contra ele. Ambos foram socorridos e levados para o hospital Santa Casa, onde o homem morreu.
Mais de 400 porções de drogas. Segundo informações da Polícia Militar divulgada no X, além dos entorpecentes apreendidos que estavam com o suspeito, os agentes ainda encontraram um revólver, dinheiro e um rádio comunicador.
Criminoso é preso em flagrante com mais de 400 porções de drogas na área central de SP
-- Polícia Militar do Estado de São Paulo (@PMESP) January 24, 2025
Confira: https://t.co/4HEzdWXIiu pic.twitter.com/8gsQaoKKOU
A ocorrência foi registrada pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) e será investigada pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Muro na cracolândia
Prefeitura de São Paulo construiu muro de concreto de 40 metros de extensão em volta da cracolândia e recebeu críticas. A gestão de Nunes negou que o muro foi construído para "segregar, excluir ou restringir o direito de ir e vir" e que está em "consonância com o princípio da dignidade humana".
STF interferiu e pediu esclarecimentos à gestão de Nunes. Medida aconteceu após pedido feito por políticos do PSOL de São Paulo, que solicitaram ao ministro Alexandre de Moraes, que é relator de uma ação na Corte sobre a Política Nacional para a População em Situação de Rua, que o muro fosse demolido.
No documento de resposta, a prefeitura disse que o muro é para "evitar acidentes, especialmente atropelamentos". A gestão de Nunes negou que o muro foi construído para "segregar, excluir ou restringir o direito de ir e vir" e que está em "consonância com o princípio da dignidade humana".
Fluxo de usuários caiu na rua dos Protestantes, local que já foi a principal concentração no centro. Ainda segundo a prefeitura, entre janeiro e dezembro de 2024, a média de pessoas no local caiu 73,14%, segundo a administração municipal. A nota também diz que as ações na região resultaram em 18.714 encaminhamentos para serviços e equipamentos públicos.
*Com informações de reportagem publicada em 15/01/2025
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