Término e remédio controlado: o que se sabe sobre morte em delegacia do RJ

A policial civil Viviane Maia da Rosa, 33, segue internada em estado grave após ser baleada pelo também policial Vinícius Silva de Souza, 29, seu ex-namorado, no pátio de uma delegacia em Duque de Caxias (RJ). Veja o que se sabe sobre o crime até o momento.

O que aconteceu

Vítima e atirador trabalhavam em delegacias vizinhas. Viviane estava lotada na Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher de Duque de Caxias) e Vinícius trabalhava na 59ª Delegacia de Polícia, que fica no mesmo prédio.

Término recente. Viviane tinha se queixado de um "conflito" recente com Vinícius e terminado o relacionamento há pouco tempo, segundo a TV Globo. Ela foi atingida no momento em que desceu para o pátio da delegacia após ser chamada pelo ex para conversar.

Atirou na ex e foi baleado por colega da mulher. Segundo a polícia, assim que Vinícius baleou a ex, ele foi atingido por tiros de outro policial da Deam e correu em direção à 59ª DP. Lá, ele atirou contra outros policiais, que reagiram. No tiroteio, Souza foi baleado e morreu.

Indícios de doença psiquiátrica. Segundo a Polícia Civil, remédios para esquizofrenia foram encontrados entre os pertences do policial morto. Uma das linhas de investigação do órgão era de que o homem estivesse em surto psicótico.

Mulher baleada está em estado gravíssimo. Ao UOL, a prefeitura de Duque de Caxias informou que Viviane passou por uma cirurgia para tratar os ferimentos de arma de fogo no tórax ainda na terça. Ela respira com ajuda de aparelhos e está entubada. Ela está no CTI do Hospital Municipal Dr Moacyr Rodrigues do Carmo.

Outros dois policiais e um advogado ficaram feridos, mas foram liberados ainda na terça-feira (4). Eles são Jefferson Adriano Rocha da Silva, 30, David Correa Rodrigues, 41, e Gustavo Ferreira Lopes, 26. Os três tiveram escoriações devido aos estilhaços.

Delegacia foi parcialmente interditada para a perícia. A investigação está em andamento pela 59.ª DP e pela Deam de Duque de Caxias, com apoio da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

* Com informações do Estadão Conteúdo

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