Jovem é morta a facadas na zona leste de São Paulo; ex é suspeito do crime
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Uma jovem de 23 anos morreu esfaqueada na zona leste de São Paulo. O ex-companheiro dela é apontado por familiares como autor do crime.
O que aconteceu
Amanda Teixeira tinha voltado de uma festa e estava na porta de casa quando foi agredida. O crime aconteceu na madrugada do sábado (8) na avenida Francisco de Santa Maria, no bairro de São Mateus.
A jovem foi encaminhada ao Hospital Geral de São Mateus, mas teve a morte constatada na unidade de saúde. Horas antes de morrer, ela publicou vídeos em uma festa com amigos. Eles lamentaram o ocorrido em comentários no perfil de Amanda nas redes sociais. "Amiga, isso não ficará impune. Lutaremos por você. Que Deus te receba, ninguém merece o final assim! Ele vai pagar por isso, eu te prometo", disse uma das amigas.
Familiar contou à polícia que viu o ex da mulher fugir da cena do crime. Um familiar que ouviu Amanda pedir ajuda na porta de casa contou à TV Globo que correu atrás do homem, mas que não conseguiu imobilizar o homem, que era procurado pela polícia nesta manhã.
Amanda deixa uma filha de quatro anos. O corpo dela vai ser velado na tarde deste domingo (9) no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina. O nome do ex companheiro dela não foi divulgado.
Caso é investigado pela Polícia Civil. O UOL questionou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo se o crime foi registrado como feminicídio, mas não recebeu retorno sobre o assunto.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
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