Motorista fez uso de drogas no dia do acidente que deixou 39 mortos, diz TV

Exames toxicológicos apontaram que o motorista da carreta envolvida em acidente que matou 39 pessoas em Teófilo Otoni (MG) havia feito uso de ansiolítico, antidepressivo, álcool, cocaína e ecstasy, segundo reportagem do Fantástico, da TV Globo.

O que aconteceu

As polícias Rodoviária Federal e Civil reconstituíram o acidente envolvendo uma carreta que deixou 39 mortos em Minas Gerais. No dia 21 de dezembro, um ônibus passava pela BR-116 quando foi atingido por um bloco de granito que era transportado pela carreta. No veículo estavam as 39 pessoas vítimas do acidente. Outros três veículos foram envolvidos e 11 pessoas ficaram feridas e sobreviveram.

Alguns fatores foram apontados como decisivos para o acidente:

  • Excesso de peso transportado pela carreta;
  • Velocidade acima do limite;
  • Motorista sem descanso e sob efeito de drogas.

Exames toxicológicos concluíram que, no dia do acidente, Arilton Bastos Alves dirigia sob efeito de um ansiolítico, um antidepressivo, além de álcool, cocaína e ecstasy. Ele teve a prisão preventiva decretada.

Motorista fugiu do local sem prestar socorro. Arilton se apresentou à Polícia Civil dois dias após o acidente. A defesa dele nega que o motorista estava sob efeito de qualquer substância. Segundo a investigação, o motorista também estava sem descanso e dirigia há mais de 11 horas seguidas.

Limite de peso excedido. A carreta transportava 16 toneladas e 261 kg, acima do que poderia suportar.

Limites de velocidade desobedecidos. O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) identificou que o motorista dirigia a 93km/h e que chegou a 117km/h naquela madrugada. O limite de velocidade no trecho em que Arilton dirigia é de 80 km/h.

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