Policial sofre parada cardíaca durante transplante capilar e morre em SP

Um escrivão da Polícia Civil de São Paulo morreu após passar mal durante um procedimento de transplante capilar em uma clínica da Bela Vista, na região central de São Paulo.

O que aconteceu

Weslley Marques dos Santos, 32, sofreu uma parada cardíaca durante o procedimento na quinta-feira (6). Ele foi reanimado pelo médico responsável pela operação e encaminhado ao Hospital das Clínicas da USP.

O policial morreu após cinco dias internado, na terça-feira (11). O caso foi registrado como morte súbita.

Weslley entrou na Polícia Civil há menos de um ano. Ele passou no concurso para escrivão em 2022 e foi empossado em abril de 2024, segundo dados do Diário Oficial do Estado.

Investigação foi aberta para determinar a causa da morte. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o caso foi registrado pelo 5º Distrito Policial, da Aclimação, e laudos periciais são aguardados.

O procedimento de transplante capilar pode ser feito por médicos que tiverem inscrição regular no CRM, o que é o caso do profissional que operou Weslley, que tem cadastro ativo e especialidade em anestesiologia. Segundo o Conselho Federal de Medicina, o procedimento pode ser feito em hospitais e em clínicas especializadas.

O UOL buscou a Prefeitura de São Paulo para saber se o local onde o procedimento foi feito tem aval para funcionamento. A clínica e o médico responsável também foram procurados e o texto será atualizado se houver posicionamento.

Como funciona o transplante capilar

As duas principais técnicas cirúrgicas para o transplante capilar usadas atualmente no Brasil são a FUT (Transplante de Unidade Folicular) e a FUE (Extração de Unidades Foliculares). Cada uma delas representa um método diferente.

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No FUT, remove-se uma faixa do couro cabeludo, extraindo folículos para ser transplantados. O procedimento costuma deixar uma cicatriz linear no local de onde os folículos foram retirados e limita a quantidade de fios implantados.

No FUE, os folículos são removidos individualmente, garantindo maior volume e menos incômodos e cicatrizes. Este é considerado um dos métodos mais seguros e com os melhores resultados atualmente.

Em geral, o FUT é mais barato que o FUE, custando entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. O segundo procedimento, que conta com médico anestesista e centro cirúrgico regulamentado, costumam variar entre R$ 30 mil e R$ 60 mil.

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