Grupo que matou ciclista é suspeito de ser o mesmo que assassinou delegado
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A quadrilha suspeita de envolvimento no assassinato de um ciclista próximo ao parque do Povo, na zona oeste de São Paulo, é a mesma investigada pela morte de um delegado. Josenildo Belarmino, 32, foi morto a tiros em um assalto, no dia 14 de janeiro, na zona sul da capital paulista.
O que aconteceu
Polícia Civil passou a investigar a possível ligação entre os dois crimes após capturar uma mulher conhecida como "mainha do crime". Suedna Barbosa Carneiro, 41, foi presa em flagrante na manhã desta terça-feira (18). A operação foi realizada na favela de Paraisópolis para prender três suspeitos de envolvimento na morte do delegado, que não foram localizados.
Agentes apreenderam três armas, munições e celulares roubados em uma das casas da mulher. Exame de balística vai dizer se uma das armas apreendidas foi a mesma usada para matar o delegado.
"Ela faz com que o crime aconteça porque ela fornece as armas para os autores do crime e ela compra o produto do crime. Ela é a receptadora. Ela é muito importante nessa cadeia criminosamente", explicou o delegado Marcel Druziani, do 11º DP (Santo Amaro).
A Polícia Civil irá solicitar a prisão preventiva dela por suspeita de ligação com a morte do delegado. Ela já tem condenações anteriores por receptação e porte ilegal de arma de fogo, segundo a polícia. O UOL entrou em contato com a advogada que representou Suedna em um caso anterior, e aguarda um posicionamento.
Quadrilha formada por falsos entregadores usava armas fornecidas pela criminosa, segundo a investigação. Grupo de ao menos sete criminosos saía da favela de Paraisópolis para cometer assaltos em bairros nobres de São Paulo, ainda segundo a Polícia Civil.
Ela [mainha do crime] fornecia armas e capacetes para os membros da quadrilha e ainda comprava os celulares roubados. Por isso, era muito importante nessa cadeia criminosa. Essa quadrilha é formada por criminosos com capacidade de pilotar motos em alta velocidade e com destreza para usar armas de fogo.
Marcel Druziani, delegado do 11º DP (Santo Amaro)
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