Motorista embriagada atropela e mata homem de 31 anos na calçada
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Um homem de 31 anos morreu após ser atropelado na calçada por uma motorista embriagada na zona norte da capital paulista, no último domingo. A condutora foi presa em flagrante.
O que aconteceu?
Frederic Bernard Paul Rivayrand havia levado o filho, de 6 anos, até a casa da ex-companheira, por volta das 19h. Após abraçar a criança e deixá-la com a mãe, Rivayrand saiu caminhando, atravessou a rua para entrar em seu veículo, e chegou até a calçada do outro lado da rua. Segundos depois o carro invadiu a calçada e atingiu em cheio a vítima, que caiu desacordada.
A motorista do carro fugiu sem prestar socorro. Rivayrand foi resgatado desacordado pelo Samu, com sangramento na cabeça. Ele foi levado ao Hospital do Mandaqui, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade. Ele foi enterrado ontem, no Cemitério da Paz, no Morumbi, em São Paulo.
Testemunhas identificaram o veículo, um Suzuki Grand Vitara, e também a placa. Com base nas informações, a Polícia Militar constatou a quem ele pertencia. Os policiais foram, então, até o imóvel relacionado ao veículo e encontraram a motorista.
Segundo a PM, ela apresentava sinais de embriaguez, como fala pastosa e odor etílico, e se recusou a fazer o teste do bafômetro.
A motorista relatou que estava na casa de amigos, onde bebeu meia taça de vinho, e depois seguiu para a casa da mãe. Ela afirmou que, no caminho, houve o acidente, mas disse que não se lembrava de nada. Os PMs constataram que o veículo estava danificado na parte dianteira. A motorista, então, disse que imaginou que poderia ter passado por algum buraco, mas que pensou ser algo sem gravidade.
A mulher foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal) para a realização de exames. Segundo laudo preliminar, foram registrados sinais de efeito de álcool ou outras substâncias psicoativas.
Ela foi presa em flagrante, e posteriormente a Justiça converteu a prisão dela para preventiva, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado). Ela segue presa, e poderá responder por crimes como homicídio culposo na direção de veículo automotor e omissão de socorro. A pena pode ser aumentada por ela estar dirigindo sob efeito de álcool ou outra substância.
O UOL buscou contato com o advogado de defesa da motorista, mas não obteve retorno até o momento. O texto será atualizado caso isso ocorra.
Infelizmente, em nosso país, mais uma vida se perde de forma banal. Hoje enterro meu irmão, vítima de mais uma motorista embriagada que, para fugir da sua culpa, abandonou o local do ocorrido sem prestar socorro! Quantos pais, filhos e irmãos ainda precisarão morrer?
Arnaud Rivayrand, irmão da vítima.
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