Polícia investiga se mãe de bebê morta em AL refrigerou corpo após crime
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A polícia investiga se o corpo da menina Ana Beatriz, morta pela própria mãe em Novo Lino (AL), foi refrigerado após o crime.
O que aconteceu
Estado de conservação do corpo da bebê levantou suspeitas da polícia. Segundo a PCAL, o nível de decomposição do corpo da menina não mostrava que ela estava há mais de quatro dias no local onde foi encontrado. As informações constam em inquérito concluído hoje.
Agora, policiais vão investigar se o corpo da bebê foi guardado em outro local antes de ser deixado no armário onde foi encontrado. Eles também vão investigar se Eduarda Silva de Oliveira, mãe da criança, contou com ajuda de terceiros na suposta manipulação do corpo.
Não há até o momento provas de que a mãe não pudesse responder pelos próprios atos. Segundo a PCAL, os laudos periciais "não comprovam ocorrência de pertubação psíquica" na mulher.
Suspeita foi indiciada por três crimes. Eduarda deve responder por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime, já que, ao procurar a polícia pela primeira vez, ela relatou que a bebê tinha sido sequestrada em uma abordagem na BR-101.
O UOL buscou o advogado de Eduarda para saber se ele quer se pronunciar sobre o indiciamento. O espaço segue aberto para manifestação e será atualizado quando houver retorno.
Relembre o caso
Mãe contou que a criança foi sequestrada em uma abordagem criminosa. Depois disso, ela mudou a versão da história quatro vezes e foi considerada suspeita pela polícia.
Dias após o desaparecimento, mulher confessou que assassinou a própria filha. Eduarda Silva de Oliveira, 22, ainda confessou que escondeu o corpo em um armário no quintal da própria casa.
Ela falou à polícia que asfixiou a filha com um travesseiro. Segundo o delegado Igor Diego, da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado, Eduarda explicou que a menina passou duas noites sem dormir, chorando sem parar e com dor na barriga. "Ela não teria aguentado a situação, teria pegado um travesseiro e asfixiou a criança", disse.
Prisão em flagrante foi convertida em preventiva. A mulher foi encaminhada ao presídio Santa Luzia, em Maceió, e ficou em uma cela separada por questões de segurança. O pai da menina, Jaelson da Silva Souza, estava em São Paulo quando soube da notícia. Ele não conheceu a filha antes da criança morrer.
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