Crise respiratória no Acre: governo declara emergência sanitária

O governo do Acre decretou emergência devido ao aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave e superlotação de leitos de UTI.

O que aconteceu

O governo do Acre decretou emergência em saúde pública hoje. Motivo é a superlotação dos leitos de UTI pediátricos, diante do aumento expressivo de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

São 872 internações por síndrome. O último boletim epidemiológico divulgado pelo governo do Acre mostra que os casos já ultrapassaram os registrados em todo o ano de 2023, quando foram registradas 669 internações. Em todo o ano de 2024 o estado registrou 920 internações.

Crianças e idosos são os principais afetados. A maior concentração de casos foi registrada em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Brasiléia. A secretaria informou que diferentes vírus respiratórios estão levando a internação de pacientes com diagnósticos de pneumonia e bronquiolite.

A Saúde do estado emitiu decreto com medidas para conter a crise. Decreto dá autonomia para a Sesacre (Secretaria de Estado de Saúde do Acre). Entre as medidas emergenciais, estão a possibilidade de contratação de profissionais e reforço de insumos como vacinas e medicamentos.

Estamos diante de um cenário desafiador, mas o decreto nos dá agilidade para proteger principalmente nossas crianças.
Pedro Pascoal, secretário de Saúde do Acre

Os principais vírus circulando no Acre são:

  • Sars-CoV-2;
  • Rinovírus;
  • VSR (Vírus Sincicial respiratório);
  • Influenza B e influenza A.

Veja os principais sintomas para a Bronquiolite para menores de 2 anos:

  • Tosse persistente;
  • Febre;
  • Respiração rápida/chiado;
  • Recusa alimentar;
  • Sonolência excessiva.
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Veja as principais recomendações da Sesacre para evitar contaminações:

  • Evitar aglomerações com crianças pequenas;
  • Manter ambientes ventilados;
  • Lavar as mãos frequentemente;
  • Atualizar a caderneta vacinal.

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