Joanna de Ângelis: quem era a mentora espiritual que Divaldo dizia ter

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Mentora espiritual de Divaldo Franco, que morreu na terça-feira (13), Joanna de Ângelis é considerada cofundadora da Mansão do Caminho, centro socioeducacional em Salvador. Segundo o espiritismo, ela teria idealizado o projeto no plano espiritual.
Quem é Joanna de Ângelis
Segundo o site Mansão do Caminho, Joanna teria sido, nas suas diversas reencarnações, colaboradora de Jesus: a última ocorrida em Salvador (1761-1822), como Sóror Joana Angélica de Jesus, tornando-se Mártir da Independência do Brasil; na penúltima, vivida no México (1651-1695), como Sor Juana Inés de la Cruz, foi a maior poetisa da língua hispânica.
A mentora, segundo o centro espirita, teria vivido na época de São Francisco (século 13), e se apresentou a Divaldo Franco, em Assis. Conforme a associação religiosa, Joanna teria vivido no século 1, como Joana de Cusa, "piedosa mulher citada no Evangelho, que foi queimada viva ao lado do filho e de cristãos outros, no Coliseu de Roma."
Mais de 70 livros psicografados por Divaldo, 35 das quais traduzidas para 15 idiomas e 10 transcritas em Braille. O destaque para as obras psicografadas de Joanna se dá a suas mensagens com base filosófica, psicológica e existencial. Os textos tratam do autoconhecimento, da educação espiritual e do equilíbrio emocional — muitos deles voltados à juventude e à família.
Obras no 'plano espiritual'
Divaldo dizia que projeto da Mansão do Caminho nasceu no plano espiritual. A ideia do centro educacional e assistencial em Salvador teria sido concebida no mundo espiritual por Joanna. Divaldo, junto a Nilson de Souza Pereira, materializou o projeto em 1952, dando início à Mansão do Caminho.
Obra social segue ativa após morte do médium. Com a morte de Divaldo Franco, a Mansão do Caminho continua funcionando com uma equipe de colaboradores, mantendo viva a missão iniciada sob a orientação espiritual de Joanna.
Presença marcante no movimento espírita mundial. A atuação de Joanna através de Divaldo ultrapassou fronteiras e levou suas mensagens a outros países.
Morte de Divaldo Franco
Divaldo morreu às 21h45 de terça-feira, segundo a Mansão do Caminho. O médium convivia com um câncer de bexiga descoberto em novembro de 2024. Ele havia passado por uma série de internações no ano passado e no começo deste ano, quando começou seu tratamento em dezembro do ano passado.
Velório foi aberto ao público na quarta-feira (14). A cerimônia foi realizada das 9h às 20h no ginásio da Mansão do Caminho. O enterro foi hoje, às 10h, no Cemitério Bosque da Paz.
Corpo do médium foi velado em caixão fechado. Ao lado do corpo de Divaldo, uma coroa de flores ostenta a frase: "Quando o amor é forte, nenhuma despedida é para sempre.". A cerimônia simples de despedida aconteceu a pedido dele.
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