Advogada e namorado são presos após invadir casa e agredir três irmãs em MT

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Uma advogada e o namorado dela foram presos por suspeita de invadir uma casa e agredir três mulheres no sábado em Sinop, a 500 km de Cuiabá. O casal foi liberado no dia seguinte após pagar fiança.
O que aconteceu
Daline Bueno Fernandes, 36, e Rafael Moreira da Silva, 39, foram presos em flagrante por ameaça e invasão de domicílio. Uma das vítimas, que também é advogada, teria acionado a Polícia Militar por volta das 10h dizendo que a suspeita invadiu sua casa ''totalmente desequilibrada'' acompanhada do companheiro.
A vítima desconfiava de uma traição do marido, que já se relacionou com a irmã da suspeita. Ela teria recebido um alerta do rastreador do carro do homem, que sinalizou que ele estava na casa de Daline. A mulher, então, temeu algum envolvimento dele com a ex e foi até o local confrontá-lo. Pegou a chave do veículo dele e foi embora na sequência.
Depois disso, Daline foi até a casa da mulher e a agrediu. As duas irmãs da vítima tentaram impedir as agressões, mas Rafael teria segurado as mulheres enquanto a advogada batia nas três. A vítima teve seu vestido rasgado pela suspeita e ficou nua na frente de todos, ainda conforme a polícia.
A advogada quebrou objetos da casa e pegou cacos de vidro para golpeá-las. Daline e o namorado teriam ainda ameaçado de voltar na residência para matá-la. A Polícia Militar encontrou o casal agressor e o levou para a Delegacia de Polícia Judiciária.
Daline e Rafael foram soltos. Em nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso informou que os dois passaram por audiência de custódia, no domingo, com o juiz Cássio Luis Furim, que concedeu liberdade provisória mediante pagamento de fiança de R$ 5 mil para cada autuado.
A OAB de Sinop disse ter tido conhecimento do caso. Nas redes sociais, o órgão afirmou que as duas advogadas envolvidas ''não estavam em exercício profissional e os fatos se tratam de situações da vida privada delas''. O presidente da Subseção, Reginaldo Monteiro de Oliveira, acompanhou o procedimento policial e a audiência de custódia para ''resguardar a ampla defesa''. Ao UOL, ele informou que o caso está em segredo de Justiça.
O UOL tentou contato com a advogada. Até o momento, não houve retorno, mas o espaço segue aberto para manifestação.
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